quarta-feira, 31 de março de 2010

Noroeste do Paraná terá trilhos da Ferrosul

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS – PARANÁ

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, recebeu nesta terça-feira (30) o prefeito de Campo Mourão, Nelson José Tureck, município por onde passará a extensão da ferrovia em bitola larga que ligará Panorama/SP-Maringá/PR/Chapecó/SC-Porto de Grande (RS). A nova ferrovia está prevista no Projeto de Lei nº. 5.479/2009, aprovado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara, em projeto de autoria pelo deputado federal professor Ruy Pauletti (PSDB/RS) e relatado pelo deputado Jaime Martins (PR/MG). No momento, o projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sendo relator o deputado federal Beto Albuquerque (PSDB/MG), que integra o grupo de parlamentares sulistas que lutam pela criação e consolidação da Ferrosul, a partir da transformação da Ferroeste em empresa regional, mediante a incorporação dos estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no quadro de sócios da Empresa, como decidiram os governadores do Codesul. Na manhã desta terça (30) o presidente da Ferroeste conversou com o deputado Beto Albuquerque para solicitar que o projeto seja mantido na forma como foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte. “Precisamos fortalecer as regiões do interior do Brasil que são produtoras de alimentos e que não contam com ferrovias, melhorando a sua infraestrutura logística e sua integração com os demais modais de transporte e com os portos. É o caso do Sudoeste do Mato Grosso do Sul, do Noroeste do Paraná, especialmente Campo Mourão, do Cantuquiriguaçu, do Sudoeste do Paraná, do Oeste de Santa Catarina e do Noroeste do Rio Grande do Sul. São estas as razões que suportaram o nosso pedido ao deputado Beto Albuquerque para que o seu relatório contemple a construção de modernas ferrovias em bitola larga nestas regiões. Temos confiança de que seremos atendidos, porque o deputado é um firme parceiro da Ferrosul”, afirma Samuel Gomes. A construção da ferrovia ligando Panorama-SP ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, ontem, em Brasília, pelo governo federal. O projeto é complementar aos ramais que a Ferrosul construirá entre Maracajú/MS-Cascavel/PR e Guarapuava/PR-Porto de Paranaguá e com a ferrovia Leste-Oeste de Santa Catarina, que ligará o Porto de Itajaí ao município de Dionisio Cerqueira/SC. O prefeito Nelson José Tureck explicou que Campo Mourão “é o pólo brasileiro de alimentos” e que possui um dos maiores entroncamentos rodoviários do Paraná”. Além disso, disse Tureck, o município é sede da “maior cooperativa da América Latina – a Coamo –, que este ano colheu dois milhões de sacas de soja por dia”. Em Campo Mourão também está a maior empresa de processamento de carne do mundo, a Tyson Foods do Brasil, informa Tureck, e logo se instalará na região a cooperativa CVale, de Palotina, outra gigante do setor. Tureck disse que a Ferrosul vai aumentar o potencial econômico da região porque “beneficia o produtor e vai baratear o custo do transporte”‘ do milho, da soja e do trigo, além do frango e da agropecuária em geral. No setor industrial, Campo Mourão também sedia a Colacril, maior empresa de adesivos do país. De acordo com o presidente da Ferroeste, quanto mais à Oeste forem construídas as ferrovias maior será a integração do Brasil e da América do Sul e maior a possibilidade de industrialização do interior. Esta é a missão da Ferrosul. A mesma é a opinião do economista do BRDE e membro do Grupo de Trabalho da Ferrosul instituído pela Resolução Codesul 1042/09. Segundo Nelson Sofiatti, Campo Mourão, no interior do Paraná, “‘ainda não tem ferrovia e possui uma grande produção agropecuária”. A ferrovia, segundo ele, “vai estar ligando o interior aos portos, Paranaguá, principalmente”. “O grande papel dessa ferrovia”, acrescenta o economista do BRDE, “unindo o interior do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo, será permitir a industrialização dessas regiões”. Segundo ele, atualmente, os maiores parques industriais brasileiros estão na costa. “A ferrovia cria novos fatores de competitividade”. A Coamo, cooperativa que é a segunda maior exportadora do Paraná, depois que começou a utilizar a linha da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde tem uma fábrica de óleo, teve uma redução superior a 30% no valor do frete quando comparado com o transporte por caminhão. “Este é um caso concreto”, observa o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, “de como a ferrovia pública é mais barata do que o transporte convencional por rodovia”. O frete mais barato que é pago pela Coamo somente é possível porque neste caso a Ferroeste domina todos os processos logísticos da operação, desde a sua origem, em Cascavel, até o destino, em Guarapuava, utilizando vagões, locomotivas e linhas próprios. “É um projeto-piloto que está funcionando bem”, afirmou o presidente da Coamo, Aroldo Gallassini, e que está apresentando um bom desempenho operacional. “À medida que for se viabilizando economicamente” – acrescentou – “barateando o frete, a operação poderá atingir um volume maior”. “Com a nova ferrovia, que construiremos em bitola mista – larga e métrica – na região sede da Coamo, Campo Mourão, nossa parceria vai se ampliar e se aprofundar. A Ferrosul será um fator decisivo para que a região experimente um salto de produtividade e de aumento na renda dos produtores”, completa o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes

terça-feira, 30 de março de 2010

TRANSPORTE – Ferrosul é incluída no PAC 2

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO

Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), em Brasília, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.
Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.
O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.
Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.
Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.
Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.
Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.
No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

Ferroeste e a duplicação da BR 285 no PAC 2

O NACIONAL – PASSO FUNDO

Governo: anúncio de obras incluídas no programa foi feito ontem em Brasília e deputados gaúchos acompanharam a inclusão de diversos projetos para o Rio Grande
A elaboração do estudo para ampliação da Ferroeste de São Paulo ao Porto de Rio Grande e a duplicação da BR 285 são dois dos pontos contemplados no Programa da Aceleração do Crescimento, fase dois, anunciado ontem em Brasília. Do total de R$ 1,59 trilhão de investimentos previstos no PAC, R% 958,9 bilhões serão gastos de 2011 a 2014 e os R$ 631,6 restantes estão previstos para depois de 2014. Um dos principais desafios do PAC será cumprir o prazo de aplicação dos recursos, sendo que na primeira parte, lançada em 2007, dos R$ 500 bilhões previstos, foram aplicados apenas 63,3%. Mesmo assim, o governo alega que conseguirá cumprir a meta e finalizar os investimentos previstos até o fim de 2010. As ações são focadas em energia, Água e Luz para Todos; Comunidade Cidadã; Minha Vida; Transportes e Cidade Melhor.
Obras no RSO Rio Grande do Sul receberá ainda recursos para Irrigação da Costa Doce, revitalização da Hidrovia em Estrela, Cachoeira, POA, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória e construção de canais de irrigação nas barragens Taquarembó e Jaguari. O deputado Beto Albuquerque (PSB) acompanhou o ato de lançamento e comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos. “Trata-se de uma vitória porque os assuntos passam a ser pauta de governo, integrando o orçamento federal. Agora o desafio é elaborar bons projetos para contemplação e início das obras”, disse ele. Na questão da Ferrosul, o deputado diz que o custeio do projeto de engenharia, viabilidade econômica e impacto ambiental é definitiva para implementação da ferrovia. O estudo vai atingir um total de 1.6 mil quilômetros entre os estados.Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o RS. Até então havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira, o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande. O caderno de obras prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias com bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos. Na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Estado à Santa Catarina. “Isso é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
Discussão regionalEm Passo Fundo a segunda etapa do PAC foi tema de reunião, na sexta-feira, com presença de lideranças regionais. Conforme o vice-prefeito Rene Cecconelo (PT), ficaram evidentes demandas como o projeto para a Ferrosul e a duplicação da BR 285 na totalização do trecho. Prefeitos e lideranças regionais participaram da reunião, incluindo representantes de Casca, David Canabarro, Marau e Maximiliano de Almeida. “Alguns assuntos foram unanimidade nas discussões e vamos levar essas pautas para o próximo debate de 9 de abril, em Porto Alegre”, garante.
DestinosA maior parte dos investimentos vai para a energia (R$ 1,092 trilhão). Apenas como petróleo e gás estão previstos gastos de R$ 879 bilhões, e para a geração de energia elétrica, R$ 136,6 bilhões. A exploração e produção do pré-sal terá R$ 125,7 bilhões, dos quais R$ 64,5 bilhões de 2011 a 2014 e R$ 61,2 bilhões a partir de 2014.
2 milhões de casasAlém de incluir no PAC o programa, o governo se comprometeu com a construção de 2 milhões de casas e com as previsões de que60% (1,2 milhão de unidades) serão para famílias com renda de até R$ 1,395 mil. Outras 600 mil unidades (30%) serão voltadas para famílias com renda entre R$ 1,395 mil e R4 2,790 mil e os 10% restantes (200 mil unidades) serão para brasileiros com renda familiar de R$ 2,790 mil a R$ 4,650 mil.

Noroeste do Paraná terá trilhos da Ferrosul

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO

Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), em Brasília, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.

Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.

O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.

Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.

Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.

PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.

Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.

Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.

No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Beto festeja inclusão de Ferrosul entre investimentos do PAC 2



Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.
Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.
O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.
Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.
Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.
Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.
Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.
No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

domingo, 21 de março de 2010

Ferrosul

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO
GIRO POLÍTICO

Esta semana Giles Carriconde Azavedo,confirmou ao deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) na tarde de quartfeira (17) que o trecho da ferrovia Norte Sul entre Panorama (SP) e Rio Grande do Sul (RS) estará incluido no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Diferente do esperado o anúncio deverá ser feito pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva no dia 29 de março, quando o PAC 2 será oficialmente apresentado. “Este pleito está bem encaminhado”,confirmou Giles em reuniãocom deputados dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Parana, e Mato Grosso do Sul e ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Nos trilhos

ZERO HORA – PORTO ALEGRE
COLUNA CAROLINA BAHIA

Por falar em obras, a segunda etapa da Ferrovia Norte-Sul – de São Paulo ao Porto de Rio Grande – será contemplada no PAC 2. Em reunião ontem na Casa Civil, o deputado Beto Albuquerque (PSB) recebeu a garantia de apoio à obra da Ferrosul, que chega a 1,6 mil quilômetros.

Inclusão da Ferrosul no PAC 2 será anunciada dia 29

O NACIONAL – PASSO FUNDO

Estudos de viabilidade identificarão impacto ambiental, de desenvolvimento econômico da ferrovia em quatro estados, além de auxiliar na escolha do traçado ideal
Uma reunião na tarde de ontem na Casa Civil consolidou a inserção da Ferrosul no Programa de Aceleração do Crescimento, segunda etapa. A notícia foi comemorada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB) que intermediou o encontro, como relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O anúncio oficial será feito no dia 29 pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O trecho que será incluído no PAC integra Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O deputado disse que a Casa Civil assegurou a inserção do projeto da segunda etapa da ferrovia Norte/Sul com início dos projetos de desenvolvimento, impacto ambiental e econômico. “Grande parte da ferrovia ainda não está no papel, então precisamos desses dados para nos guiarmos em um total de 1,6 mil quilômetros”, explica.
Segundo Beto, nas próximas duas semanas será concluída a tramitação do projeto na Câmara e aos estados caberá a efetivação da empresa chamada Ferrosul, deixando de se chamar Ferroeste. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, esteve participando da reunião com o chefe de gabinete da casa Civil da presidência da república, Gilles de Azevedo, em Brasília. “O movimento iniciado na base da sociedade, emmobilizações regionais no Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná, que se estendeu ao Oeste de Santa Catarina e alcançou o Rio Grande do Sul, levou os governadores e assembléias legislativas do Sul a se unirem em torno da retomada do papel do Estado no planejamento, construção e operação das ferrovias. Agora, as bancadas federais trazem um novo e decisivo vigor à luta da Ferrosul”, disse Samuel.
De acordo com o presidente da Ferroeste, o trecho paranaense da Norte-Sul, em bitola larga, vai coincidir com o traçado do projeto da empresa paranaense pelo Sudoeste do estado até Chapecó, em Santa Catarina. Segundo Gomes, os estudos de viabilidade vão definir exatamente quais serão os outros traçados.
Do ponto de vista do governo do Paraná, de acordo com o presidente da Ferroeste, o pensamento não é apenas o de construir ferrovias. “É preciso que o modelo de gestão herdado do governo FHC e mantido pelo governo federal seja alterado. O país não pode continuar assistindo a monopólios privados se adonarem das ferrovias brasileiras para esfolar os produtores, abandonar regiões inteiras, predar o patrimônio público e encarecer artificialmente o frete em prejuízo dos interesses nacionais”, disse Gomes.

Bancadas federais do PR, MS, SC e RS querem Ferrosul no PAC 2

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

Em reunião com o chefe de gabinete da Casa Civil da Presidência da República, Gilles de Azevedo, nesta quarta-feira (17), em Brasília, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, e a representação das quatro bancadas federais da região Sul (PR, SC, RS e MS), tiveram a confirmação de que a ministra Dilma Rousseff está empenhada na inclusão do projeto da Ferrosul no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

“A reunião consolidou uma união política poucas vezes conseguida no Sul do Brasil”, ressaltou o presidente da Ferroeste. “O movimento iniciado na base da sociedade, em mobilizações regionais no Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná, que se estendeu ao Oeste de Santa Catarina e alcançou o Rio Grande do Sul, levou os governadores e as assembléias legislativas do Sul do Brasil e se unirem em torno da retomada do papel do Estado no planejamento, construção e operação de ferrovias. Agora, as bancadas federais trazem um novo e decisivo vigor à luta pela Ferrosul”, disse.

“Os parlamentos estaduais já haviam se manifestado com clareza em manifesto firmado pelos presidentes dos quatro Estados da região do Codesul. Agora, as quatro bancadas federais dão as mãos e manifestam-se de modo uníssono ao governo federal em apoio aos projetos da Ferrosul”, disse Gomes.

Para o deputado Henrique Fontana (PT/RS), líder do governo Lula na Câmara Federal, a reunião com a chefia de gabinete foi “bastante positiva” e serviu para “reafirmar a diretriz do governo Lula de recuperar e ampliar a malha ferroviária no País, e especialmente de atender a reivindicação da representação das bancadas do Sul, que é estender que a ferrovia Norte-Sul de Panorama, em São Paulo, até o porto de Rio Grande (RS)”. Segundo Fontana, o chefe de gabinete, Gilles de Azevedo, “acolheu de forma positiva e compreende a importância estratégica da extensão da ferrovia”.

De acordo com o presidente da Ferroeste, o trecho paranaense da Norte-Sul, em bitola larga, “vai coincidir com traçado do projeto da Ferroeste pelo Sudoeste do Estado até Chapecó, em Santa Catarina”. Segundo Gomes, os estudos de viabilidade vão definir exatamente quais serão os outros traçados.

Para o deputado Geraldo Resende (PMDB/MS), o governo federal sinalizou durante esse encontro a intenção de contemplar projetos ferroviários da região no PAC 2. “Dentro de um complexo de projetos ferroviários está o da Ferrosul. Queremos construir um sistema ferroviário que possa atender os quatro Estados”, disse. O deputado do MS ressaltou que a reunião “aponta efetivamente” para a solução de um problema que afeta Estados “que produzem parte substantiva da riqueza do País e sofrem com os percalços na logística de transportes para chegar aos portos”. A ferrovia é um dos meios de transporte mais baratos¨, lembrou.

Também participaram da reunião na Casa Civil o representante da bancada catarinense, deputado José Carlos Vieira (PR); o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Ferroviário, deputado Jaime Martins (PR/MG); e o líder da bancada paranaense, deputado federal Alex Canziani (PTB).

Para o presidente da Ferroeste, “graças a esta inédita união e irresistível força política, as populações dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já podem comemorar uma grande vitória: teremos novas ferrovias, em bitola mista – larga e métrica – unindo nossa região e seus portos e integrando-os com o Centro Oeste, Nordeste e Norte do Brasil, através das linhas da ferrovia Norte Sul e Transnordestina”.

Para Gomes, é igualmente uma boa notícia que a relatoria do projeto de lei n. 7459 tenha sido atribuída ao deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi secretário dos transportes do Rio Grande do Sul na gestão do governador Olivio Dutra e que está consciente da importância deste projeto para o desenvolvimento da região Sul. “Seu relatório certamente acolherá no PNV os projetos da Ferrosul¨. Como a votação é terminativa, observa Gomes, o projeto de lei vai diretamente para o Senado, “onde precisaremos mais uma vez fazer a voz dos estados do Codesul ser ouvida para que tenhamos uma aprovação rápida”.

Do ponto de vista do governo do Paraná, de acordo com o presidente da Ferroeste, o pensamento não é apenas de construir ferrovias. “É preciso que o modelo de gestão herdado do governo FHC e mantido pelo governo federal seja alterado. O país não pode continuar assistindo monopólios privados se adonarem das ferrovias brasileiras para esfolar os produtores, abandonar regiões inteiras, predar o patrimônio público e encarecer artificialmente o frete em prejuízo dos interesses nacionais”, disse Gomes.

“O momento eleitoral que se avizinha nos Estados e na esfera federal é propício para que esta reflexão seja feita e os rumos atuais sejam profundamente alterados”, continua Samuel Gomes. “O Brasil precisa de transporte ferroviário barato e apoio a regiões menos desenvolvidas. Para isso, o Estado deve assumir um protagonismo indispensável. Monopólios naturais, como são as ferrovias, não podem ser deixados ao livre jogo das forças do mercado, sob pena dos grandes pisarem os pequenos e a economia nacional perder eficiência e competitividade”.

“Nos EUA, a manutenção da navegabilidade na hidrovia do Mississipi é garantida pelo Exército. Por que não podemos ter o Exército brasileiro sendo responsável pela manutenção das nossas hidrovias e ferrovias?”, pergunta Gomes. “É isso que o Paraná está propondo ao Brasil. Queremos que as ferrovias da Ferrosul sejam construídas sob a supervisão do Exército, para garantir preços justos e a qualidade técnica indispensável”. O presidente da Ferroeste, prossegue: “E depois de construídas, queremos que o Exército mantenha-se no trecho, fazendo o trabalho de manutenção, para que a ferrovia tenha assegurado o seu bom funcionamento e o patrimônio público sua longevidade. É disso que precisamos e não de banqueiros predadores brincando de empresas ferroviárias”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Lula deverá anunciar dia 29 inclusão de Ferrosul no PAC 2

O secretário executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Giles Carriconde Azevedo, confirmou ao deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) na tarde desta quarta-feira (17) que o trecho da ferrovia Norte Sul entre Panorama (SP) e Rio Grande (RS) estará incluído no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). O anúncio deverá ser feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de março, quando o PAC 2 será oficialmente apresentado. “Este pleito está bem encaminhado”, confirmou Giles em reunião com deputados dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul e ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.
Beto afirmou que este é o caminho para que a Norte-Sul faça jus ao nome, já que somente com este trecho em questão é que o traçado poderá estar completo. “Se não for assim a Ferrovia Norte-Sul vai acabar se chamando Norte-Sudoeste”, afirmou Beto. Atualmente o projeto prevê que a ferrovia saia de Belém (PA) e termine em Panorama (SP). Para que seja concretizada a ampliação deste ponto até Rio Grande (RS) está, inclusive, sendo criada a empresa Ferrosul.
Giles Carriconde Azevedo informou aos deputados que a Casa Civil e o Ministério dos Transportes trabalham juntos por este projeto que prevê a ampliação da ferrovia até o extremo sul do país. Segundo o representante da Casa Civil, entrando na primeira etapa do PAC 2 posteriormente será desenvolvido estudo de viabilidade e de traçado.
Os deputados informaram com detalhes a Azevedo todas as questões técnicas do projeto. A eles Giles explicou que o primeiro passo deve ser incluir o projeto no Plano Nacional de Viação (PNV) e depois de garantidos os recursos via PAC 2 passaria então para a fase de estudo de impacto ambiental, viabilidade e modelagem. “O que interessa aos Estados do Sul é este trecho entre São Paulo e Rio Grande do Sul e é isso que estamos nos empenhando para realizar”, garantiu o representante da Casa Civil
RELATORIA
Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Beto é relator do Projeto de Lei nº 5479/2009, que inclui no Plano Nacional de Viação o trecho ferroviário na EF-151, ligando municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este projeto dá legitimidade à ferrovia e consequentemente garante recursos federais à mesma. A previsão é que em 30 dias o projeto seja aprovado na Câmara, vá ao Senado e siga para a Casa Civil.
Ainda participaram da reunião os deputados federais Geraldo Resende (PMDB-MS), Alex Canziani (PTB-PR), Jaime Martins (PR-MG) e José carlos Vieira (PR/SC).

sábado, 13 de março de 2010

FERROVIA – Ferrosul poderá entrar no PAC 2

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO
Desde a manhã desta sexta-feira (12) está na Casa Civil da Presidência da República ofício solicitando que a Ferrosul seja incluída no PAC 2, Programa de Aceleração do Crescimento. O pleito teve a ação direta do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), vice-líder do governo Lula na Câmara, que no início deste ano reuniu os deputados coordenadores das bancadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul para definir as movimentações necessárias para garantir recursos federais para esta importante ferrovia ligando São Paulo ao município gaúcho de Rio Grande.
Das reuniões realizadas na Câmara em janeiro, ficou definido que um documento seria encaminhado à Casa Civil, o que ocorreu nesta sexta-feira entregue por uma comitiva de gaúchos ao secretário executivo adjunto da Casa Civil, Giles Carriconde Azevedo. Beto, que não participou do ato de entrega por estar no Rio de Janeiro no Seminário Internacional: As Experiências Socialistas Chinesa e de Governos de Esquerda em Países Capitalistas, foi representado pelo assessor parlamentar Enio Moura Brochado.
O projeto da Ferrosul, que teve o endosso das assembléias legislativas, seria viabilizado pela criação de uma empresa ferroviária pública resultante da incorporação de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na Ferroeste. Essa empresa, denominada Ferrosul, por acordo de acionistas assumiria a gestão compartilhada pelos quatro estados. O governador paranaense, Roberto Requião, aceita a proposta e tomará as medidas legais necessárias à sua concretização.
Beto foi designado relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 5479/2009, que inclui no Plano Nacional de Viação o trecho ferroviário na EF-151, ligando municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este trecho foi batizado de Ferrosul por se tratar de uma ligação ferroviária unindo o Porto de Rio Grande com a Ferrovia Norte – Sul, que corta o Brasil de ponta a ponta. Este projeto tem a capacidade de dar legitimidade à ferrovia e consequentemente garantir recursos federais à mesma. Atualmente o projeto aguarda cinco sessões para receber emendas junto a CCJC, a partir do dia 15 de março. Beto pretende acelerar a tramitação a fim de que o mais rápido possível se possa enviar a proposição para análise do Senado e, ainda este semestre, garantir-se a aprovação e sanção da Lei.
De autoria do deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS), o projeto foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Pelo texto, é acrescentado trecho ferroviário à EF-151, a partir da cidade de Panorama, no Estado de São Paulo, até o município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, com pontos de passagem em Cascavel (PR), Chapecó (SC), Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS) e Pelotas (RS).
Atualmente, a ferrovia EF-151, denominada Ferrovia Norte-Sul, apresenta 2.760 quilômetros de extensão, da cidade de Belém, no Pará, passando pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde termina na cidade de Panorama, nos termos da Lei nº 11.772, de 17 de setembro de 2008.
Em 1987 a Ferrovia Norte-Sul começou a ser construída a partir da cidade de Açailândia, no Maranhão, e o projeto pretendia cortar o Cerrado Setentrional, entre os rios Araguaia e Tocantins, até a cidade goiana de Senador Canedo, próxima a Goiânia. Dessa forma, a Norte-Sul possibilitaria a ligação entre a Estrada de Ferro Carajás e o sistema ferroviário nacional então existente. Durante muito tempo o andamento dessa construção ferroviária foi prejudicado por problemas políticos e financeiros, além de deficiência de planejamento do projeto em relação à integração da nova ferrovia à malha ferroviária nacional, especialmente considerando sua construção em bitola larga.
Com a Lei nº 11.772/08, a EF-151 tornou-se uma linha ferroviária que possibilita a integração de diversos trechos existentes e projetados em bitola larga, representando uma nova logística do setor ferroviário nacional. Além disso, existem boas perspectivas para o andamento das obras, especialmente em decorrência do PAC.
Entre as justificativas para que a Norte-Sul chegue aos Estados do Sul está o fato de a região em questão responder por quase 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Essa ampliação possibilitaria acelerar o processo de reequilíbrio da matriz de transporte de cargas brasileira, ainda fortemente dominada pelo modal rodoviário, inclusive nos estados sulistas.
Na última quarta-feira (10), o deputado Beto Albuquerque fez um discurso na tribuna sobre a Ferrosul. Disse que finalmente o país parece despertar para a necessidade de fazer frente aos seus conhecidos gargalos de infraestrutura, notadamente na área de logística. “Como terceiro maior exportador agrícola, o Brasil precisa enfrentar esta barreira que é a dependência excessiva nas rodovias, além dos portos congestionados”, destacou.
Quando esteve à frente da Secretaria dos Transportes do RS, de 1999 a 2002, beto elaborou o Plano Integrado de Transportes (PIT), com a previsão de investimentos para 20 anos, a fim de buscar a integração do transporte multimodal. “Infelizmente, tal projeto não prosperou. No PIT já estavam previstos a implantação de Centros Multimodais de Logística, nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Também, naquele estudo, indicávamos como prioritária a construção do trecho ferroviário General Luz (Porto Alegre) – Pelotas, diminuindo significativamente o percurso das cargas até o Porto de Rio Grande”, lembra.
Beto disse na tribuna que a falta de uma ferrovia interligando o porto gaúcho à rede nacional mantém o Estado isolado do resto do país por essa modalidade de transportes e acarreta prejuízos de vulto ao escoamento da produção. “Daí a importância da extensão da ferrovia Norte-Sul, a Ferrosul, de São Paulo até o porto rio-grandino, proposta pelos estados do Sul (Codesul) e em boa hora colocada em fase preliminar de aprovação pelo Ministério dos Transportes”, disse o parlamentar gaúcho. Como coordenador da bancada gaúcha, cargo que passou há poucos dias ao deputado Germano Bonow (DEM), Beto intermediou audiência de lideranças do Rio Grande do Sul com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para exame do assunto. “Com certeza, a expansão da rede ferroviária, através da Ferrosul, revolucionará a infraestrutura de transporte na Região Sul e promoverá o seu desenvolvimento”, garante o deputado. Além do representante do deputado Beto, participaram da entrega do documento naCasa Civil o vice-prefeito de Passo Fundo, René Cecconello, o presidente da Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agropecuária de Passo Fundo (Acisa), Dimas Froner, o presidente da Associação Comercial e Industrial de carazinho (ACIC), Jocelio Cunha, o vereador Juliano Rosso (PC do B), e o prefeito de Carazinho, Aylton Magalhães.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pronunciamento em defesa de ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Porto de Rio Grande (RS)

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pronuncia o seguinte discurso.)
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, finalmente o País parece ter despertado para a necessidade de fazer frente aos seus conhecidos gargalos de infraestrutura, notadamente na área de logística. Cogita-se até, no Ministério do Planejamento, a possibilidade de criarmos uma estatal federal na área de engenharia e projetos. Como terceiro maior exportador agrícola do mundo, o Brasil precisa enfrentar essa barreira que é a dependência excessiva das rodovias, além dos portos congestionados. Quando estive à frente da Secretaria de Transportes do Governo do Rio Grande do Sul, no período 1999 a 2002, ajudei a elaborar o Plano Integrado de Transportes (PIT), com previsão de investimentos, para 20 anos, na integração do transporte multimodal. Infelizmente, tal projeto não prosperou. No PIT já estava prevista a implantação de Centros Multimodais de Logística nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Também naquele estudo indicávamos como prioritária a construção do trecho ferroviário General Luz (Porto Alegre)-Pelotas, diminuindo significativamente o percurso das cargas até o Porto de Rio Grande. A falta de uma ferrovia interligando o porto à rede nacional, de que nos ressentimos, mantém o Estado isolado do resto do País por essa modalidade de transportes e acarreta prejuízos de vulto ao escoamento da produção. Daí a importância da extensão da Ferrovia Norte-Sul de São Paulo até o porto rio-grandino, com a criação da FERROSUL, proposta pelos Estados do Sul, pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (CODESUL), e em boa hora colocada em fase preliminar de aprovação pelo Ministério dos Transportes. Coordenei até o final do mês passado a bancada gaúcha no Congresso Nacional e tive a oportunidade de intermediar uma audiência de lideranças do Rio Grande do Sul com o Ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, para exame do assunto. Com certeza, a expansão da rede ferroviária, através da FERROSUL, revolucionará a infraestrutura de transporte na Região Sul e promoverá o seu desenvolvimento.O projeto da FERROSUL, que teve o endosso das Assembleias Legislativas, seria viabilizado pela criação de uma empresa ferroviária pública resultante da incorporação de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na FERROESTE. Essa empresa seria denominada FERROSUL. E, por acordo de acionistas, assumiria a gestão compartilhada pelos 4 Estados. O Governador paranaense, Roberto Requião, aceita a proposta e tomará as medidas legais e necessárias à sua concretização.Por sua vez, o Ministro dos Transportes determinou à sua Assessoria Técnica que tome as providências cabíveis, com vistas à mudança de traçado da Ferrovia Norte-Sul, permitindo a sua extensão até o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.Neste momento em que investimentos de peso, públicos e privados, são feitos em Rio Grande, transformando-o num Pólo Naval de importância nacional, o apoio do Governo Federal ao prolongamento da Ferrovia Norte-Sul até o porto marítimo do Estado representa, ao lado da duplicação da BR-392, mais um passo indispensável aos objetivos visados pelo empreendimento e uma das melhores notícias ultimamente recebidas pelo Estado, particularmente pela região.Agora é a hora de as Prefeituras, as Câmaras de Vereadores e as entidades de classe se dirigirem aos órgãos estaduais e federais envolvidos na questão para manifestar o seu apoio, com vistas ao cumprimento das múltiplas etapas do megaprojeto, mediante cronograma razoável que não se deixe embaraçar por absurdas exigências burocráticas ou questiúnculas políticas, como é comum acontecer no País.De minha parte, como Parlamentar, solicitei ao Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, no início dos trabalhos da Comissão, a Relatoria do Projeto de Lei nº 5.479, de 2009, do eminente Deputado Professor Ruy Pauletti, que inclui este trecho ferroviário que queremos construir no Plano Nacional de Viação.Portanto, Sr. Presidente, já é consensual a avaliação de que a atual matriz de transportes brasileira precisa ser transformada, se o País quiser manter elevadas taxas de crescimento nos próximos anos. Cerca de 60% das necessidades de circulação de cargas do País são atendidas por rodovias, modalidade cujo custo é consideravelmente superior ao dos transportes ferroviário e hidroviário. A distorção cobra preço elevado, já que o peso excessivo dos transportes na estrutura de custos das empresas coloca-as em sensível desvantagem diante das concorrentes estrangeiras.Por essas razões, estamos atentos no sentido de concretizar esta importante obra da FERROSUL, cuja conclusão será de fundamental importância para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Muito obrigado.