quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Beto Albuquerque luta pela consolidação da Ferrosul

Folha On Line de Cruzeiro do Oeste (Paraná) sexta-feira, 2 de abril de 2010


O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, recebeu na terça-feira (30), o prefeito Nelson José Tureck, de Campo Mourão, município por onde passará a extensão da ferrovia em bitola larga que ligará Panorama (SP), Maringá, Chapecó (SC) e Porto de Rio Grande (RS). A construção da ferrovia ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, em Brasília, pelo governo federal.
A nova ferrovia está prevista no Projeto de Lei nº. 5.479/2009, aprovado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, de autoria pelo deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB/RS) e relatado pelo deputado Jaime Martins (PR/MG).O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sendo relator o deputado federal Beto Albuquerque (PSDB/MG), que integra o grupo de parlamentares sulistas que lutam pela criação e consolidação da Ferrosul, a partir da transformação da Ferroeste em empresa regional. A mudança implica na incorporação dos Estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no quadro de sócios da empresa, como decidiram os governadores membros do Codesul (Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul do País).Gomes também conversou com o deputado Beto Albuquerque para solicitar que o projeto seja mantido na forma como foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte. “Precisamos fortalecer as regiões do interior do Brasil que são produtoras de alimentos e que não contam com ferrovias, melhorando a sua infraestrutura logística e sua integração com os demais modais de transporte e com os portos”, justificou.É o caso do Sudoeste do Mato Grosso do Sul, do Noroeste do Paraná, especialmente Campo Mourão, do Cantuquiriguaçu, do Sudoeste do Paraná, do Oeste de Santa Catarina e do Noroeste do Rio Grande do Sul. “São estas as razões que suportaram o nosso pedido ao deputado Beto Albuquerque para que o seu relatório contemple a construção de modernas ferrovias em bitola larga nestas regiões. Temos confiança de que seremos atendidos, porque o deputado é um firme parceiro da Ferrosul”, afirma Samuel Gomes.A construção da ferrovia ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, em Brasília, pelo governo federal. O projeto é complementar aos ramais que a Ferrosul construirá entre Maracaju (MS), Cascavel, Guarapuava e o Porto de Paranaguá, com a ferrovia Leste-Oeste de Santa Catarina, que ligará o Porto de Itajaí ao município de Dionisio Cerqueira (SC).
02/04/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Presidente da Ferroeste apresenta a Ferrosul em Rio Grande

SITE JORNAL AGORA

O Salão Nobre da Associação Comercial dos Varejistas recebeu, na noite da última terça-feira, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, que palestrou sobre o papel da Ferrosul na integração ferroviária da região sul e a sua conexão com a malha de outras regiões do Brasil e de países vizinhos. O evento reuniu autoridades políticas, militares, civis, comerciantes e empresariado local em uma reunião-jantar.

Na oportunidade, Gomes defendeu que o Brasil necessita de um novo modelo ferroviário para qualificar o desenvolvimento socioeconômico de grandes extensões produtoras do território nacional. Ele também disse que monopólios privados no setor ferroviário são nocivos à economia nacional, porque impõem preços de transporte desnecessários e excessivamente elevados aos produtores e não vinculam os seus objetivos de lucros com as necessidades de desenvolvimento econômico e social do povo brasileiro.

Com isso, a proposta da Ferroeste é fazer uma aliança estratégica entre os quatro estados do Codesul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), ampliando a rede que passará a se chamar Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul). Segundo Gomes, os quatro estados serão proprietários da Ferrosul, sendo que a gestão da empresa será feita em conjunto, com o objetivo de planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos nos quatro territórios que serão atendidos pela companhia que terá 3 mil quilômetros de trilhos. A intenção é contribuir para a redução dos custos logísticos na região, através de amplo atendimento aos agentes econômicos privados.

Conforme Gomes, as linhas da ferrovia com bitola mista (larga e métrica) permitirão a circulação de trens de passageiros, em operação compartilhada com o transporte de cargas. Os trens de passageiros serão modernos e com velocidades superiores a 120 km/h, como se verifica hoje em vários países do mundo, como a Coréia do Sul, China, Austrália, África do Sul e Espanha. No RS, Gomes informou que 238 cidades deverão ser cortadas pelos trilhos. O projeto também ligará o porto do Rio Grande à cidade de Antofagasta, no Chile, com a criação do corredor bioceânico, operando uma das maiores fronteiras agrícolas do mundo e contribuindo para a industrialização do interior, conforme o presidente.

Porto do Rio Grande apoia o projeto
Na manhã de ontem, Samuel Gomes visitou o superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis. Durante o encontro foi dado início às discussões para criação de uma agenda estratégica para tratar da integração do porto rio-grandino com a Ferrosul. Na ocasião, Ramis confirmou o interesse do porto gaúcho em ser parceiro do projeto.
O superintendente do porto gaúcho lembrou que Rio Grande está em pleno crescimento, com implantação e ampliação de terminais portuários, com tendência de passar de uma movimentação média anual de 25 milhões de toneladas para 50 milhões até 2015. “Para isso, já estamos trabalhando com foco na ampliação da infraestrutura e uma ferrovia como a Ferrosul vem ao encontro de nossos objetivos. Precisamos de alternativas eficientes para escoar nossas cargas e continuar garantindo qualidade e competitividade ao porto rio-grandino que em breve terá calado de 47 pés, um dos maiores do Conesul”, ressaltou Ramis.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Samuel deixa Ferroeste acreditando na Ferrosul

SITE CORREIO DO LITORAL

O advogado Samuel Gomes, depois de sete anos e meio, está deixando a direção da Ferroeste, única operadora ferroviária pública do país.

Gomes iniciou sua trajetória na empresa em janeiro de 2003, como diretor administrativo, financeiro e jurídico, cargo no qual adotou as medidas judiciais que resultaram na retomada da Ferroeste ao controle do Estado em 18 de dezembro de 2006.

Como diretor presidente, Samuel Gomes articulou, em conjunto com forças políticas, econômicas e sociais da região Sul, o movimento pela criação da Ferrosul, empresa dos Estados do Codesul (PR, SC, RS e MS), a partir da base da Ferroeste. A lei que cria a Ferrosul foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa do Paraná e aguarda a sanção do governador do Estado. Nos demais estados do Codesul, tramitam as leis autorizando a participação dos mesmos na Ferrosul.

Em 3,5 anos de operação, a Ferroeste foi mais eficiente que a empresa privada que lhe antecedeu. Transportou 5,3 milhões de toneladas, gerou economia de R$ 74 milhões para os produtores apenas em pedágio rodoviário, e R$ 2,1 milhões de ICMS para o Estado.

Em sua despedida, Samuel Gomes divulgou carta aos funcionários e carta aberta em que faz um balanço de sua gestão, a qual finaliza: ¨O Padre Antonio Vieira pregou, em 1669, que a pior cegueira é a que acomete os que têm o ofício ser os olhos da República. É preciso atenção e olhos abertos. A cobiça ainda ronda. Lutar pela Ferrosul é amar o Brasil. Continuem contando comigo¨.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Porto do Rio Grande e Ferroeste realizam parceria em prol da Ferrosul

SITE NET MARINHA

O superintendente do Porto do Rio Grande (RS), Jayme Ramis, recebeu ontem (07), o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Durante o encontro foi dado início às discussões para criação de uma agenda estratégica para tratar da integração do porto rio-grandino com a Ferrosul (Ferrovia da Integração do Sul S/A). Na ocasião, Ramis confirmou o interesse do porto gaúcho em ser parceiro do projeto.

A Ferrosul pretende integrar por ferrovia os Estados do Codesul – Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul (PR, SC, RS e MS) aos portos da região Sul através de três mil quilômetros de novas ferrovias, a partir da base da Ferroeste, estatal paranaense que faz a ligação de Guarapuava a Cascavel, no Paraná. Em uma segunda etapa será feita a conexão de Rio Grande com a cidade de Antofagasta, no Chile, com o avanço do projeto do corredor bioceânico. As obras estão previstas para iniciarem em 2011.

Na opinião de Gomes, essa será uma grande malha ferroviária que levará desenvolvimento aos estados do Sul e proporcionará competitividade com redução de até 40% no valor do frente em comparação com o modal rodoviário. O presidente da Ferroeste disse ainda que a Ferrosul, que terá ferrovia com bitola mista - larga e métrica - está encarregada de planejar, construir e operar nos quatro estados do Codesul. Também lembrou que a nova ferrovia terá conexão com as ferrovias existentes, rodovias e hidrovias, aumentando assim a importância e protagonismo dos portos do Sul do Brasil no Conesul.

O superintendente do porto gaúcho lembrou que Rio Grande está em pleno crescimento, com implantação e ampliação de terminais portuários, com tendência de passar de uma movimentação média anual de 25 milhões de toneladas para 50 milhões até 2.015. ¨Para isso, já estamos trabalhando com foco na ampliação da infraestrutura e uma ferrovia como a Ferrosul vem ao encontro de nossos objetivos. Precisamos de alternativas eficientes para escoar nossas cargas e continuar garantindo qualidade e competitividade ao porto rio-grandino que em breve terá calado de 47 pés, um dos maiores do Conesul¨, ressaltou Ramis.

Além disso, na reunião foi tratado sobre a possibilidade, com a instalação da Ferrosul, de atrair para o Porto do Rio Grande cargas, principalmente granéis agrícolas, do Paraguai. Com a implantação da nova ferrovia, a Ferroeste vai deixar de existir e passará a integrar a Ferrosul. Os estados contemplados pela iniciativa serão integrados como sócios, compartilhando o processo administrativo.

Porto de Rio Grande é expositor do ITS 2010

O Porto de Rio Grande terá um estande de 50 metros quadrados na terceira edição do Itajaí Trade Summit. O evento destinado a profissionais de grandes, médias e pequenas empresas exportadoras, importadoras, prestadoras de serviços e equipamentos, o ITS 2010 é o mais qualificado encontro da área de Logística, Transporte e Comércio Internacional das regiões Sul e Sudeste do Brasil e dos países do Mercosul. Realizado pela NetMarinha, empresa que administra o maior portal de comércio internacional e logística do Brasil, o evento está em sua terceira edição. Em 2009, a feira atraiu mais de sete mil visitantes e 60 expositores à cidade portuária de Itajaí (SC).

Paralelamente à feira, acontece o Fórum NetMarinha 2010. Através dele, serão realizados seminários, workshops e debates para trazer ao público as discussões atuais do comércio internacional e logística. Com a participação de representantes da indústria, especialistas e entidades relacionadas à área, serão debatidas questões de interesse do setor no Brasil.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Criada a Ferrosul

SITE AVICULTURA INDUSTRIAL

A integração ferroviária entre os quatro Estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) - Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná.

O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. "Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos", disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário.

"A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. "A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora, e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos."

O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.

domingo, 13 de junho de 2010

Criação da Ferrosul é estratégica para o Brasil e a América do Sul

SITE BRAZILIA

A integração ferroviária entre os quatro estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul – e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná. O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. “Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário. "A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. “A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora [km/h], e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos”. O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.

Papel da Ferrosul é discutido em seminário internacional na Bolívia

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - PARANÁ

O papel da Ferrosul na integração ferroviária sul-americana foi destacado no seminário internacional sobre “Integração Ferroviária e Intermodal Sur-Sur”, que se encerrou sexta-feira (11), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, gestor do Fórum Permanente de Integração Logística entre as regiões sul-americanas do Codesul/Zicosul, lembrou que “a união dos países latino-americanos contempla ampla conjunção de fatores políticos, econômicos e culturais, incluindo a integração física por rodovias, ferrovias, hidrovias e pontes”.

O objetivo do seminário, organizado pela Fundação Ferroviária Espanhola (FFE) e governo boliviano, foi debater as iniciativas de integração do transporte intermodal e a infraestrutura de países como Brasil, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. O presidente da Ferroeste falou sobre a importância da implantação do corredor bioceânico entre os portos de Paranaguá, no Brasil, e de Antofagasta, no Chile, para a integração sul-americana, e sobre o papel da Ferrosul neste projeto. Os países participantes do seminário saudaram a criação da Ferrosul como um grande acontecimento destinado a impulsionar a integração ferroviária sul-americana.

“O eixo ferroviário entre Paranaguá e Antofagasta, que ligará por ferrovias o Paraná, Paraguai, Noroeste e Norte da Argentina e Chile, é um dos projetos mais importantes para o estabelecimento desta nova realidade na América do Sul”, disse Gomes. Segundo o presidente da Ferroeste, a construção do corredor ferroviário bioceânico “é um dos mais importantes projetos de integração física do subcontinente sul-americano”.

Participaram do seminário internacional sobre “Integração Ferroviária e Intermodal Sur-Sur”, em Santa Cruz de la Sierra, autoridades de ministérios da área de transporte, obras públicas e infraestrutura dos países da região, dirigentes de empresas ferroviárias e lideranças do setor, interessados no planejamento, financiamento e gestão do transporte ferroviário.

sábado, 12 de junho de 2010

Ferrosul seria uma alternativa

PIONEIRO

Uma das alternativas para que a região tenha novamente um ramal ferroviário ativo (como na foto ao lado, em Forqueta, na década de 1940) está na implantação da Ferrosul. Proveniente da Ferroeste, a única empresa pública a administrar rodovias no país, a Ferrosul teve criação aprovada na última terça-feira pela Assembleia Legislativa do Paraná, estado a qual pertence.

Atualmente, o traçado da Ferroeste liga o Mato Grosso do Sul ao Paraná e a intenção é de que o novo trajeto da ferrovia seja interligado à Ferronorte, em construção no centro e norte do país, descendo a Santa Catarina até o porto de Rio Grande. A empresa seria administrada em conjunto pelos governos dos quatro Estados, tendo chance de ter participação privada.

No traçado esboçado para atravessar o Estado, a Ferrosul não contempla a região da Serra, mas a trajetória ainda está sendo estudada e a nova ferrovia pode ser desviada para contemplar o pedido de empresários locais.

– É tarefa da Ferrosul estabelecer plano diretor de macrologística da região Sul. O desenho não é definitivo e precisa da intervenção e diálogo para o melhor traçado – disse o diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

Após a lei de criação da Ferrosul ser sancionada pelo governador paranaense, ainda precisam ser feitos acordos com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina para a implementação da nova empresa estatal.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sugerida a integração com a malha da Ferroeste

PIONEIRO

Caxias do Sul – O transporte ferroviário de cargas está em pauta desde ontem na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). A intenção é apontar soluções viáveis para a reativação do serviço em municípios da região.

O 2º Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas foi aberto com palestra do diretor-presidente da Ferroeste S.A., Samuel Gomes, entusiasta da expansão da malha férrea que hoje passa no Mato Grosso do Sul e no Paraná para os Estados de Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. O palestrante defendeu que a extensão das ferrovias com bitolas que suportam o transporte de cargas para esses Estados ocorra com a criação da Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul), que agregaria à Ferroeste os serviços no sul do país. A empresa é estatal no Paraná e seria administrada em conjunto com os governos dos demais Estados, podendo também ter participação privada. Segundo Gomes, a Assembleia Legislativa paranaense deverá votar amanhã o projeto de lei que permite a associação de Santa Catarina e Rio Grande do Sul à empresa.

– A Ferrosul terá como tarefa recuperar os trechos abandonados pela concessionária privada dentro de uma política de desenvolvimento, estabelecendo um modelo de gestão compartilhado entre o poder público e o setor privado – disse Gomes.

O traçado da ferrovia no Estado ainda não está definido e deve ser estudado juntamente com as classes empresariais e políticas das cidades, mas alguns municípios estão contemplados na lei como referência da malha: Panorama (SP), Maringá (PR), Chapecó (SC) e Pelotas (RS).

A participação de Caxias do Sul, com ligação a Carlos Barbosa, seguindo a Montenegro e ao porto de Rio Grande, está sendo avaliada pela quantidade de cargas que chegam e saem da cidade. São pelo menos 3 milhões de toneladas por ano levadas a outros pontos do Brasil por rodovias.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Caxias entre as pontas da Ferrosul

JORNAL O PIONEIRO

Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas segue até esta terça na cidade debatendo a viabilidade dos trens

O transporte ferroviário de cargas está em pauta desde essa segunda-feira na Câmara de Indústria Comércio e Serviços da cidade, que pretende apontar soluções viáveis para a reativação do serviço em municípios da região. O 2º Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas foi aberto com palestra do diretor-presidente da Ferroeste S.A., Samuel Gomes, que tratou da expansão da malha férrea que passa pelo Mato Grosso do Sul e Paraná para os estados de Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, contemplando Caxias do Sul.

O palestrante defendeu a extensão das ferrovias para o transporte de cargas a esses estados com a criação da Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul), agregada à Ferroeste.

_ A Ferrosul terá como tarefa recuperar os trechos abandonados pela concessionária privada dentro de uma política de desenvolvimento, estabelecendo um modelo de gestão compartilhado entre o poder público e o setor privado _ afirmou Gomes.

O traçado da ferrovia no Estado ainda não está definido e deve ser estudado juntamente com as classes empresariais e políticas das cidades. A participação de Caxias do Sul, com ligação à Carlos Barbosa, seguindo a Montenegro e o porto de Rio Grande está sendo avaliada pela quantidade de cargas que chegam e saem da cidade. São pelo menos 3 milhões de toneladas por ano levadas a outros pontos do Brasil por rodovias.

O seminário segue nesta terça-feira, com programação das 8h às 17h, no auditório da CIC. Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da América Latina Logística estão entre os palestrantes.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ferrosul poderá operar ferrovias desativadas no RS

SITE MODAL FERROVIÁRIO

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, participou nesta quarta-feira (19), em Porto Alegre, a convite da Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável (CEDS) da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, da audiência pública para debater o transporte público ferroviário, as concessões do setor e a aliança estratégica dos Estados do Sul com a criação da Ferrosul.

Uma das propostas discutidas durante a audiência pública e apresentada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) sugere que outra empresa possa assumir os trechos desativados pela concessionária privada no território gaúcho. Esses trechos poderiam eventualmente ser assumidos pela Ferrosul.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Criação da Ferrosul será debatida em Dois Vizinhos

SITE PORTOS E NAVIOS

A criação da Ferrovia da Integração do Sul do Brasil S/A – Ferrosul, a partir da Ferroeste, para planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos, sob controle público, no Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é o tema da palestra que o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, fará nesta terça-feira (11), no anfiteatro da Unisep, campus de Dois Vizinhos.

O convite partiu da coordenação do curso de Administração e Tecnologia em Marketing da Faed/Unisep – União de Ensino do Sudoeste do Paraná, grupo educacional que atua nos municípios de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado.
A palestra está marcada para as 19 horas e, segundo a professora Sandra Lewinski, coordenadora do curso de Administração, será assistida por acadêmicos de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Engenharia Ambiental, além de empresários da região, interessados em conhecer o atual estágio do processo de criação da Ferrosul.

O público da região quer conhecer os projetos de ampliação ferroviária no Sul do país, movimento liderado pela Ferroeste/Ferrosul, cujos projetos contemplam a construção de um ramal que fará a ligação de Panorama (SP), Campo Mourão, Maringá e Sudoeste do Paraná até Chapecó (SC), prosseguindo até o Porto de Rio Grande (RS), obra inserida no PAC 2, assim como a vital extensão de um moderno ramal unindo Guarapuava ao Porto de Paranaguá e também a conexão de Chapecó, através da ferrovia Leste-Oeste, ao Porto de Itajaí (SC).

quarta-feira, 31 de março de 2010

Noroeste do Paraná terá trilhos da Ferrosul

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS – PARANÁ

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, recebeu nesta terça-feira (30) o prefeito de Campo Mourão, Nelson José Tureck, município por onde passará a extensão da ferrovia em bitola larga que ligará Panorama/SP-Maringá/PR/Chapecó/SC-Porto de Grande (RS). A nova ferrovia está prevista no Projeto de Lei nº. 5.479/2009, aprovado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara, em projeto de autoria pelo deputado federal professor Ruy Pauletti (PSDB/RS) e relatado pelo deputado Jaime Martins (PR/MG). No momento, o projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sendo relator o deputado federal Beto Albuquerque (PSDB/MG), que integra o grupo de parlamentares sulistas que lutam pela criação e consolidação da Ferrosul, a partir da transformação da Ferroeste em empresa regional, mediante a incorporação dos estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no quadro de sócios da Empresa, como decidiram os governadores do Codesul. Na manhã desta terça (30) o presidente da Ferroeste conversou com o deputado Beto Albuquerque para solicitar que o projeto seja mantido na forma como foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte. “Precisamos fortalecer as regiões do interior do Brasil que são produtoras de alimentos e que não contam com ferrovias, melhorando a sua infraestrutura logística e sua integração com os demais modais de transporte e com os portos. É o caso do Sudoeste do Mato Grosso do Sul, do Noroeste do Paraná, especialmente Campo Mourão, do Cantuquiriguaçu, do Sudoeste do Paraná, do Oeste de Santa Catarina e do Noroeste do Rio Grande do Sul. São estas as razões que suportaram o nosso pedido ao deputado Beto Albuquerque para que o seu relatório contemple a construção de modernas ferrovias em bitola larga nestas regiões. Temos confiança de que seremos atendidos, porque o deputado é um firme parceiro da Ferrosul”, afirma Samuel Gomes. A construção da ferrovia ligando Panorama-SP ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, ontem, em Brasília, pelo governo federal. O projeto é complementar aos ramais que a Ferrosul construirá entre Maracajú/MS-Cascavel/PR e Guarapuava/PR-Porto de Paranaguá e com a ferrovia Leste-Oeste de Santa Catarina, que ligará o Porto de Itajaí ao município de Dionisio Cerqueira/SC. O prefeito Nelson José Tureck explicou que Campo Mourão “é o pólo brasileiro de alimentos” e que possui um dos maiores entroncamentos rodoviários do Paraná”. Além disso, disse Tureck, o município é sede da “maior cooperativa da América Latina – a Coamo –, que este ano colheu dois milhões de sacas de soja por dia”. Em Campo Mourão também está a maior empresa de processamento de carne do mundo, a Tyson Foods do Brasil, informa Tureck, e logo se instalará na região a cooperativa CVale, de Palotina, outra gigante do setor. Tureck disse que a Ferrosul vai aumentar o potencial econômico da região porque “beneficia o produtor e vai baratear o custo do transporte”‘ do milho, da soja e do trigo, além do frango e da agropecuária em geral. No setor industrial, Campo Mourão também sedia a Colacril, maior empresa de adesivos do país. De acordo com o presidente da Ferroeste, quanto mais à Oeste forem construídas as ferrovias maior será a integração do Brasil e da América do Sul e maior a possibilidade de industrialização do interior. Esta é a missão da Ferrosul. A mesma é a opinião do economista do BRDE e membro do Grupo de Trabalho da Ferrosul instituído pela Resolução Codesul 1042/09. Segundo Nelson Sofiatti, Campo Mourão, no interior do Paraná, “‘ainda não tem ferrovia e possui uma grande produção agropecuária”. A ferrovia, segundo ele, “vai estar ligando o interior aos portos, Paranaguá, principalmente”. “O grande papel dessa ferrovia”, acrescenta o economista do BRDE, “unindo o interior do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo, será permitir a industrialização dessas regiões”. Segundo ele, atualmente, os maiores parques industriais brasileiros estão na costa. “A ferrovia cria novos fatores de competitividade”. A Coamo, cooperativa que é a segunda maior exportadora do Paraná, depois que começou a utilizar a linha da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde tem uma fábrica de óleo, teve uma redução superior a 30% no valor do frete quando comparado com o transporte por caminhão. “Este é um caso concreto”, observa o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, “de como a ferrovia pública é mais barata do que o transporte convencional por rodovia”. O frete mais barato que é pago pela Coamo somente é possível porque neste caso a Ferroeste domina todos os processos logísticos da operação, desde a sua origem, em Cascavel, até o destino, em Guarapuava, utilizando vagões, locomotivas e linhas próprios. “É um projeto-piloto que está funcionando bem”, afirmou o presidente da Coamo, Aroldo Gallassini, e que está apresentando um bom desempenho operacional. “À medida que for se viabilizando economicamente” – acrescentou – “barateando o frete, a operação poderá atingir um volume maior”. “Com a nova ferrovia, que construiremos em bitola mista – larga e métrica – na região sede da Coamo, Campo Mourão, nossa parceria vai se ampliar e se aprofundar. A Ferrosul será um fator decisivo para que a região experimente um salto de produtividade e de aumento na renda dos produtores”, completa o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes

terça-feira, 30 de março de 2010

TRANSPORTE – Ferrosul é incluída no PAC 2

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO

Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), em Brasília, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.
Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.
O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.
Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.
Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.
Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.
Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.
No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

Ferroeste e a duplicação da BR 285 no PAC 2

O NACIONAL – PASSO FUNDO

Governo: anúncio de obras incluídas no programa foi feito ontem em Brasília e deputados gaúchos acompanharam a inclusão de diversos projetos para o Rio Grande
A elaboração do estudo para ampliação da Ferroeste de São Paulo ao Porto de Rio Grande e a duplicação da BR 285 são dois dos pontos contemplados no Programa da Aceleração do Crescimento, fase dois, anunciado ontem em Brasília. Do total de R$ 1,59 trilhão de investimentos previstos no PAC, R% 958,9 bilhões serão gastos de 2011 a 2014 e os R$ 631,6 restantes estão previstos para depois de 2014. Um dos principais desafios do PAC será cumprir o prazo de aplicação dos recursos, sendo que na primeira parte, lançada em 2007, dos R$ 500 bilhões previstos, foram aplicados apenas 63,3%. Mesmo assim, o governo alega que conseguirá cumprir a meta e finalizar os investimentos previstos até o fim de 2010. As ações são focadas em energia, Água e Luz para Todos; Comunidade Cidadã; Minha Vida; Transportes e Cidade Melhor.
Obras no RSO Rio Grande do Sul receberá ainda recursos para Irrigação da Costa Doce, revitalização da Hidrovia em Estrela, Cachoeira, POA, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória e construção de canais de irrigação nas barragens Taquarembó e Jaguari. O deputado Beto Albuquerque (PSB) acompanhou o ato de lançamento e comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos. “Trata-se de uma vitória porque os assuntos passam a ser pauta de governo, integrando o orçamento federal. Agora o desafio é elaborar bons projetos para contemplação e início das obras”, disse ele. Na questão da Ferrosul, o deputado diz que o custeio do projeto de engenharia, viabilidade econômica e impacto ambiental é definitiva para implementação da ferrovia. O estudo vai atingir um total de 1.6 mil quilômetros entre os estados.Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o RS. Até então havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira, o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande. O caderno de obras prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias com bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos. Na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Estado à Santa Catarina. “Isso é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
Discussão regionalEm Passo Fundo a segunda etapa do PAC foi tema de reunião, na sexta-feira, com presença de lideranças regionais. Conforme o vice-prefeito Rene Cecconelo (PT), ficaram evidentes demandas como o projeto para a Ferrosul e a duplicação da BR 285 na totalização do trecho. Prefeitos e lideranças regionais participaram da reunião, incluindo representantes de Casca, David Canabarro, Marau e Maximiliano de Almeida. “Alguns assuntos foram unanimidade nas discussões e vamos levar essas pautas para o próximo debate de 9 de abril, em Porto Alegre”, garante.
DestinosA maior parte dos investimentos vai para a energia (R$ 1,092 trilhão). Apenas como petróleo e gás estão previstos gastos de R$ 879 bilhões, e para a geração de energia elétrica, R$ 136,6 bilhões. A exploração e produção do pré-sal terá R$ 125,7 bilhões, dos quais R$ 64,5 bilhões de 2011 a 2014 e R$ 61,2 bilhões a partir de 2014.
2 milhões de casasAlém de incluir no PAC o programa, o governo se comprometeu com a construção de 2 milhões de casas e com as previsões de que60% (1,2 milhão de unidades) serão para famílias com renda de até R$ 1,395 mil. Outras 600 mil unidades (30%) serão voltadas para famílias com renda entre R$ 1,395 mil e R4 2,790 mil e os 10% restantes (200 mil unidades) serão para brasileiros com renda familiar de R$ 2,790 mil a R$ 4,650 mil.

Noroeste do Paraná terá trilhos da Ferrosul

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO

Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), em Brasília, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.

Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.

O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.

Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.

Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.

PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.

Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.

Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.

No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Beto festeja inclusão de Ferrosul entre investimentos do PAC 2



Ao participar nesta segunda-feira (29) do ato de lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) comemorou a inclusão no caderno de obras de importantes investimentos para o Rio Grande do Sul. Para o vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, os gaúchos ganham com a destinação de recursos para a nova ponte sobre o Guaíba e para a ferrovia ligando a cidade de Panorama, em São Paulo, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul. “Este é o começo porque sem projeto não haverá obra”, afirmou Beto.
Quando ainda era coordenador da bancada gaúcha, Beto reuniu, no início deste ano, deputados dos três estados do Sul do país para lutar por recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul, a chamada Ferrosul. Até então, havia recursos apenas para o trecho entre o Amapá e São Paulo. Com o anúncio desta segunda-feira o deputado considerou sua luta vitoriosa, já que o PAC 2 prevê a extensão da ferrovia até o Porto de Rio Grande.
O caderno de obras do PAC 2 prevê a expansão da malha ferroviária com a construção de ferrovias de bitola larga, o desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade, ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor. O projeto ainda prevê a revisão do modelo regulatório com a criação de ambiente competitivo no transporte de cargas, incentivo à utilização plena da capacidade de infraestrutura e estímulo a novos investimentos.
Também está previsto no PAC 2 estudos de viabilidade de trens de alta velocidade entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR), Campinas (SP) e Triângulo Mineiro e, ainda, entre Campinas e Belo Horizonte (MG), propiciando conexão dos principais centros urbanos do País, melhorias de mobilidade, conforto, redução do tempo e segurança. Os investimentos para as diretrizes de ferrovias estão previstos em R$ 46 bilhões.
Beto salientou ainda o protagonismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste processo, destacando que ele está na linha de frente das prioridades do PAC 2, como a duplicação das BRs 116, 290, 392, 448, 386 e a construção das BRs 470 e 285.
Ainda na seara de rodovias, o deputado federal do PSB destaca a importância da construção da BR 285, ligando o Rio Grande do Sul a Santa Catarina. “Isto é sensacional”, diz Beto lembrando que já está em obras e é uma rodovia turística. Também salientou a importância da destinação de recursos para a BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão que será concluída.
PAC PREVÊ R$ 1 TRILHÃO DE INVESTIMENTOS
Com uma previsão de investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2014, segundo anunciou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC 2 é acima de tudo um planejamento importante para que futuros governos assumam com um ponto de partida para dar. Esse foi o mote destacado por Lula em seu discurso e reafirmado pelos demais ministros que passaram pelo microfone.
Beto afirmou ainda que as prioridades do PAC2 estarão explicitamente colocadas no Orçamento de 2011. “Isto é seriedade. Para municípios, projetos consistentes é a condição pra acessar recursos”, afirma. “Ter prioridades como o PAC é abandonar o improviso, é planejar e fazer”, garante Beto.
Ainda estão contempladas no PAC 2 obras como os canais irrigação nas barragens do Taquarembó e Jaguari, canal de irrigação da Costa Doce gaúcha, revitalização da hidrovia Estrela, Cachoeira, Porto Alegre, Pelotas, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Ainda há recursos pra habitação, creches, luz para todos, quadras de esportes, manutenção de rodovias vicinais, energia eólica e outras.
No discurso emocionado que também foi uma despedida do cargo, a ministra Dilma Rousseff ainda destacou o tratamento igualitário dado a governadores e prefeitos de todos os partidos. Segundo ela, tudo foi amplamente discutido e ainda poderá ser ajustado com os Estados e municípios. A ministra lembrou que o PAC 2 refere-se a obras para serem 4realizadas de 2011 a 2014, como a previsão de construção de 2 milhões de casas, e que as atuais, incluídas no PAC1, seguem na prioridade e no Orçamento.

domingo, 21 de março de 2010

Ferrosul

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO
GIRO POLÍTICO

Esta semana Giles Carriconde Azavedo,confirmou ao deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) na tarde de quartfeira (17) que o trecho da ferrovia Norte Sul entre Panorama (SP) e Rio Grande do Sul (RS) estará incluido no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Diferente do esperado o anúncio deverá ser feito pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva no dia 29 de março, quando o PAC 2 será oficialmente apresentado. “Este pleito está bem encaminhado”,confirmou Giles em reuniãocom deputados dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Parana, e Mato Grosso do Sul e ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Nos trilhos

ZERO HORA – PORTO ALEGRE
COLUNA CAROLINA BAHIA

Por falar em obras, a segunda etapa da Ferrovia Norte-Sul – de São Paulo ao Porto de Rio Grande – será contemplada no PAC 2. Em reunião ontem na Casa Civil, o deputado Beto Albuquerque (PSB) recebeu a garantia de apoio à obra da Ferrosul, que chega a 1,6 mil quilômetros.

Inclusão da Ferrosul no PAC 2 será anunciada dia 29

O NACIONAL – PASSO FUNDO

Estudos de viabilidade identificarão impacto ambiental, de desenvolvimento econômico da ferrovia em quatro estados, além de auxiliar na escolha do traçado ideal
Uma reunião na tarde de ontem na Casa Civil consolidou a inserção da Ferrosul no Programa de Aceleração do Crescimento, segunda etapa. A notícia foi comemorada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB) que intermediou o encontro, como relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O anúncio oficial será feito no dia 29 pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O trecho que será incluído no PAC integra Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O deputado disse que a Casa Civil assegurou a inserção do projeto da segunda etapa da ferrovia Norte/Sul com início dos projetos de desenvolvimento, impacto ambiental e econômico. “Grande parte da ferrovia ainda não está no papel, então precisamos desses dados para nos guiarmos em um total de 1,6 mil quilômetros”, explica.
Segundo Beto, nas próximas duas semanas será concluída a tramitação do projeto na Câmara e aos estados caberá a efetivação da empresa chamada Ferrosul, deixando de se chamar Ferroeste. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, esteve participando da reunião com o chefe de gabinete da casa Civil da presidência da república, Gilles de Azevedo, em Brasília. “O movimento iniciado na base da sociedade, emmobilizações regionais no Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná, que se estendeu ao Oeste de Santa Catarina e alcançou o Rio Grande do Sul, levou os governadores e assembléias legislativas do Sul a se unirem em torno da retomada do papel do Estado no planejamento, construção e operação das ferrovias. Agora, as bancadas federais trazem um novo e decisivo vigor à luta da Ferrosul”, disse Samuel.
De acordo com o presidente da Ferroeste, o trecho paranaense da Norte-Sul, em bitola larga, vai coincidir com o traçado do projeto da empresa paranaense pelo Sudoeste do estado até Chapecó, em Santa Catarina. Segundo Gomes, os estudos de viabilidade vão definir exatamente quais serão os outros traçados.
Do ponto de vista do governo do Paraná, de acordo com o presidente da Ferroeste, o pensamento não é apenas o de construir ferrovias. “É preciso que o modelo de gestão herdado do governo FHC e mantido pelo governo federal seja alterado. O país não pode continuar assistindo a monopólios privados se adonarem das ferrovias brasileiras para esfolar os produtores, abandonar regiões inteiras, predar o patrimônio público e encarecer artificialmente o frete em prejuízo dos interesses nacionais”, disse Gomes.

Bancadas federais do PR, MS, SC e RS querem Ferrosul no PAC 2

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

Em reunião com o chefe de gabinete da Casa Civil da Presidência da República, Gilles de Azevedo, nesta quarta-feira (17), em Brasília, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, e a representação das quatro bancadas federais da região Sul (PR, SC, RS e MS), tiveram a confirmação de que a ministra Dilma Rousseff está empenhada na inclusão do projeto da Ferrosul no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

“A reunião consolidou uma união política poucas vezes conseguida no Sul do Brasil”, ressaltou o presidente da Ferroeste. “O movimento iniciado na base da sociedade, em mobilizações regionais no Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná, que se estendeu ao Oeste de Santa Catarina e alcançou o Rio Grande do Sul, levou os governadores e as assembléias legislativas do Sul do Brasil e se unirem em torno da retomada do papel do Estado no planejamento, construção e operação de ferrovias. Agora, as bancadas federais trazem um novo e decisivo vigor à luta pela Ferrosul”, disse.

“Os parlamentos estaduais já haviam se manifestado com clareza em manifesto firmado pelos presidentes dos quatro Estados da região do Codesul. Agora, as quatro bancadas federais dão as mãos e manifestam-se de modo uníssono ao governo federal em apoio aos projetos da Ferrosul”, disse Gomes.

Para o deputado Henrique Fontana (PT/RS), líder do governo Lula na Câmara Federal, a reunião com a chefia de gabinete foi “bastante positiva” e serviu para “reafirmar a diretriz do governo Lula de recuperar e ampliar a malha ferroviária no País, e especialmente de atender a reivindicação da representação das bancadas do Sul, que é estender que a ferrovia Norte-Sul de Panorama, em São Paulo, até o porto de Rio Grande (RS)”. Segundo Fontana, o chefe de gabinete, Gilles de Azevedo, “acolheu de forma positiva e compreende a importância estratégica da extensão da ferrovia”.

De acordo com o presidente da Ferroeste, o trecho paranaense da Norte-Sul, em bitola larga, “vai coincidir com traçado do projeto da Ferroeste pelo Sudoeste do Estado até Chapecó, em Santa Catarina”. Segundo Gomes, os estudos de viabilidade vão definir exatamente quais serão os outros traçados.

Para o deputado Geraldo Resende (PMDB/MS), o governo federal sinalizou durante esse encontro a intenção de contemplar projetos ferroviários da região no PAC 2. “Dentro de um complexo de projetos ferroviários está o da Ferrosul. Queremos construir um sistema ferroviário que possa atender os quatro Estados”, disse. O deputado do MS ressaltou que a reunião “aponta efetivamente” para a solução de um problema que afeta Estados “que produzem parte substantiva da riqueza do País e sofrem com os percalços na logística de transportes para chegar aos portos”. A ferrovia é um dos meios de transporte mais baratos¨, lembrou.

Também participaram da reunião na Casa Civil o representante da bancada catarinense, deputado José Carlos Vieira (PR); o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Ferroviário, deputado Jaime Martins (PR/MG); e o líder da bancada paranaense, deputado federal Alex Canziani (PTB).

Para o presidente da Ferroeste, “graças a esta inédita união e irresistível força política, as populações dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já podem comemorar uma grande vitória: teremos novas ferrovias, em bitola mista – larga e métrica – unindo nossa região e seus portos e integrando-os com o Centro Oeste, Nordeste e Norte do Brasil, através das linhas da ferrovia Norte Sul e Transnordestina”.

Para Gomes, é igualmente uma boa notícia que a relatoria do projeto de lei n. 7459 tenha sido atribuída ao deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi secretário dos transportes do Rio Grande do Sul na gestão do governador Olivio Dutra e que está consciente da importância deste projeto para o desenvolvimento da região Sul. “Seu relatório certamente acolherá no PNV os projetos da Ferrosul¨. Como a votação é terminativa, observa Gomes, o projeto de lei vai diretamente para o Senado, “onde precisaremos mais uma vez fazer a voz dos estados do Codesul ser ouvida para que tenhamos uma aprovação rápida”.

Do ponto de vista do governo do Paraná, de acordo com o presidente da Ferroeste, o pensamento não é apenas de construir ferrovias. “É preciso que o modelo de gestão herdado do governo FHC e mantido pelo governo federal seja alterado. O país não pode continuar assistindo monopólios privados se adonarem das ferrovias brasileiras para esfolar os produtores, abandonar regiões inteiras, predar o patrimônio público e encarecer artificialmente o frete em prejuízo dos interesses nacionais”, disse Gomes.

“O momento eleitoral que se avizinha nos Estados e na esfera federal é propício para que esta reflexão seja feita e os rumos atuais sejam profundamente alterados”, continua Samuel Gomes. “O Brasil precisa de transporte ferroviário barato e apoio a regiões menos desenvolvidas. Para isso, o Estado deve assumir um protagonismo indispensável. Monopólios naturais, como são as ferrovias, não podem ser deixados ao livre jogo das forças do mercado, sob pena dos grandes pisarem os pequenos e a economia nacional perder eficiência e competitividade”.

“Nos EUA, a manutenção da navegabilidade na hidrovia do Mississipi é garantida pelo Exército. Por que não podemos ter o Exército brasileiro sendo responsável pela manutenção das nossas hidrovias e ferrovias?”, pergunta Gomes. “É isso que o Paraná está propondo ao Brasil. Queremos que as ferrovias da Ferrosul sejam construídas sob a supervisão do Exército, para garantir preços justos e a qualidade técnica indispensável”. O presidente da Ferroeste, prossegue: “E depois de construídas, queremos que o Exército mantenha-se no trecho, fazendo o trabalho de manutenção, para que a ferrovia tenha assegurado o seu bom funcionamento e o patrimônio público sua longevidade. É disso que precisamos e não de banqueiros predadores brincando de empresas ferroviárias”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Lula deverá anunciar dia 29 inclusão de Ferrosul no PAC 2

O secretário executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Giles Carriconde Azevedo, confirmou ao deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) na tarde desta quarta-feira (17) que o trecho da ferrovia Norte Sul entre Panorama (SP) e Rio Grande (RS) estará incluído no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). O anúncio deverá ser feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de março, quando o PAC 2 será oficialmente apresentado. “Este pleito está bem encaminhado”, confirmou Giles em reunião com deputados dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul e ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.
Beto afirmou que este é o caminho para que a Norte-Sul faça jus ao nome, já que somente com este trecho em questão é que o traçado poderá estar completo. “Se não for assim a Ferrovia Norte-Sul vai acabar se chamando Norte-Sudoeste”, afirmou Beto. Atualmente o projeto prevê que a ferrovia saia de Belém (PA) e termine em Panorama (SP). Para que seja concretizada a ampliação deste ponto até Rio Grande (RS) está, inclusive, sendo criada a empresa Ferrosul.
Giles Carriconde Azevedo informou aos deputados que a Casa Civil e o Ministério dos Transportes trabalham juntos por este projeto que prevê a ampliação da ferrovia até o extremo sul do país. Segundo o representante da Casa Civil, entrando na primeira etapa do PAC 2 posteriormente será desenvolvido estudo de viabilidade e de traçado.
Os deputados informaram com detalhes a Azevedo todas as questões técnicas do projeto. A eles Giles explicou que o primeiro passo deve ser incluir o projeto no Plano Nacional de Viação (PNV) e depois de garantidos os recursos via PAC 2 passaria então para a fase de estudo de impacto ambiental, viabilidade e modelagem. “O que interessa aos Estados do Sul é este trecho entre São Paulo e Rio Grande do Sul e é isso que estamos nos empenhando para realizar”, garantiu o representante da Casa Civil
RELATORIA
Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Beto é relator do Projeto de Lei nº 5479/2009, que inclui no Plano Nacional de Viação o trecho ferroviário na EF-151, ligando municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este projeto dá legitimidade à ferrovia e consequentemente garante recursos federais à mesma. A previsão é que em 30 dias o projeto seja aprovado na Câmara, vá ao Senado e siga para a Casa Civil.
Ainda participaram da reunião os deputados federais Geraldo Resende (PMDB-MS), Alex Canziani (PTB-PR), Jaime Martins (PR-MG) e José carlos Vieira (PR/SC).

sábado, 13 de março de 2010

FERROVIA – Ferrosul poderá entrar no PAC 2

DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO
Desde a manhã desta sexta-feira (12) está na Casa Civil da Presidência da República ofício solicitando que a Ferrosul seja incluída no PAC 2, Programa de Aceleração do Crescimento. O pleito teve a ação direta do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), vice-líder do governo Lula na Câmara, que no início deste ano reuniu os deputados coordenadores das bancadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul para definir as movimentações necessárias para garantir recursos federais para esta importante ferrovia ligando São Paulo ao município gaúcho de Rio Grande.
Das reuniões realizadas na Câmara em janeiro, ficou definido que um documento seria encaminhado à Casa Civil, o que ocorreu nesta sexta-feira entregue por uma comitiva de gaúchos ao secretário executivo adjunto da Casa Civil, Giles Carriconde Azevedo. Beto, que não participou do ato de entrega por estar no Rio de Janeiro no Seminário Internacional: As Experiências Socialistas Chinesa e de Governos de Esquerda em Países Capitalistas, foi representado pelo assessor parlamentar Enio Moura Brochado.
O projeto da Ferrosul, que teve o endosso das assembléias legislativas, seria viabilizado pela criação de uma empresa ferroviária pública resultante da incorporação de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na Ferroeste. Essa empresa, denominada Ferrosul, por acordo de acionistas assumiria a gestão compartilhada pelos quatro estados. O governador paranaense, Roberto Requião, aceita a proposta e tomará as medidas legais necessárias à sua concretização.
Beto foi designado relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 5479/2009, que inclui no Plano Nacional de Viação o trecho ferroviário na EF-151, ligando municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este trecho foi batizado de Ferrosul por se tratar de uma ligação ferroviária unindo o Porto de Rio Grande com a Ferrovia Norte – Sul, que corta o Brasil de ponta a ponta. Este projeto tem a capacidade de dar legitimidade à ferrovia e consequentemente garantir recursos federais à mesma. Atualmente o projeto aguarda cinco sessões para receber emendas junto a CCJC, a partir do dia 15 de março. Beto pretende acelerar a tramitação a fim de que o mais rápido possível se possa enviar a proposição para análise do Senado e, ainda este semestre, garantir-se a aprovação e sanção da Lei.
De autoria do deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS), o projeto foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Pelo texto, é acrescentado trecho ferroviário à EF-151, a partir da cidade de Panorama, no Estado de São Paulo, até o município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, com pontos de passagem em Cascavel (PR), Chapecó (SC), Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS) e Pelotas (RS).
Atualmente, a ferrovia EF-151, denominada Ferrovia Norte-Sul, apresenta 2.760 quilômetros de extensão, da cidade de Belém, no Pará, passando pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde termina na cidade de Panorama, nos termos da Lei nº 11.772, de 17 de setembro de 2008.
Em 1987 a Ferrovia Norte-Sul começou a ser construída a partir da cidade de Açailândia, no Maranhão, e o projeto pretendia cortar o Cerrado Setentrional, entre os rios Araguaia e Tocantins, até a cidade goiana de Senador Canedo, próxima a Goiânia. Dessa forma, a Norte-Sul possibilitaria a ligação entre a Estrada de Ferro Carajás e o sistema ferroviário nacional então existente. Durante muito tempo o andamento dessa construção ferroviária foi prejudicado por problemas políticos e financeiros, além de deficiência de planejamento do projeto em relação à integração da nova ferrovia à malha ferroviária nacional, especialmente considerando sua construção em bitola larga.
Com a Lei nº 11.772/08, a EF-151 tornou-se uma linha ferroviária que possibilita a integração de diversos trechos existentes e projetados em bitola larga, representando uma nova logística do setor ferroviário nacional. Além disso, existem boas perspectivas para o andamento das obras, especialmente em decorrência do PAC.
Entre as justificativas para que a Norte-Sul chegue aos Estados do Sul está o fato de a região em questão responder por quase 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Essa ampliação possibilitaria acelerar o processo de reequilíbrio da matriz de transporte de cargas brasileira, ainda fortemente dominada pelo modal rodoviário, inclusive nos estados sulistas.
Na última quarta-feira (10), o deputado Beto Albuquerque fez um discurso na tribuna sobre a Ferrosul. Disse que finalmente o país parece despertar para a necessidade de fazer frente aos seus conhecidos gargalos de infraestrutura, notadamente na área de logística. “Como terceiro maior exportador agrícola, o Brasil precisa enfrentar esta barreira que é a dependência excessiva nas rodovias, além dos portos congestionados”, destacou.
Quando esteve à frente da Secretaria dos Transportes do RS, de 1999 a 2002, beto elaborou o Plano Integrado de Transportes (PIT), com a previsão de investimentos para 20 anos, a fim de buscar a integração do transporte multimodal. “Infelizmente, tal projeto não prosperou. No PIT já estavam previstos a implantação de Centros Multimodais de Logística, nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Também, naquele estudo, indicávamos como prioritária a construção do trecho ferroviário General Luz (Porto Alegre) – Pelotas, diminuindo significativamente o percurso das cargas até o Porto de Rio Grande”, lembra.
Beto disse na tribuna que a falta de uma ferrovia interligando o porto gaúcho à rede nacional mantém o Estado isolado do resto do país por essa modalidade de transportes e acarreta prejuízos de vulto ao escoamento da produção. “Daí a importância da extensão da ferrovia Norte-Sul, a Ferrosul, de São Paulo até o porto rio-grandino, proposta pelos estados do Sul (Codesul) e em boa hora colocada em fase preliminar de aprovação pelo Ministério dos Transportes”, disse o parlamentar gaúcho. Como coordenador da bancada gaúcha, cargo que passou há poucos dias ao deputado Germano Bonow (DEM), Beto intermediou audiência de lideranças do Rio Grande do Sul com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para exame do assunto. “Com certeza, a expansão da rede ferroviária, através da Ferrosul, revolucionará a infraestrutura de transporte na Região Sul e promoverá o seu desenvolvimento”, garante o deputado. Além do representante do deputado Beto, participaram da entrega do documento naCasa Civil o vice-prefeito de Passo Fundo, René Cecconello, o presidente da Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agropecuária de Passo Fundo (Acisa), Dimas Froner, o presidente da Associação Comercial e Industrial de carazinho (ACIC), Jocelio Cunha, o vereador Juliano Rosso (PC do B), e o prefeito de Carazinho, Aylton Magalhães.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pronunciamento em defesa de ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Porto de Rio Grande (RS)

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pronuncia o seguinte discurso.)
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, finalmente o País parece ter despertado para a necessidade de fazer frente aos seus conhecidos gargalos de infraestrutura, notadamente na área de logística. Cogita-se até, no Ministério do Planejamento, a possibilidade de criarmos uma estatal federal na área de engenharia e projetos. Como terceiro maior exportador agrícola do mundo, o Brasil precisa enfrentar essa barreira que é a dependência excessiva das rodovias, além dos portos congestionados. Quando estive à frente da Secretaria de Transportes do Governo do Rio Grande do Sul, no período 1999 a 2002, ajudei a elaborar o Plano Integrado de Transportes (PIT), com previsão de investimentos, para 20 anos, na integração do transporte multimodal. Infelizmente, tal projeto não prosperou. No PIT já estava prevista a implantação de Centros Multimodais de Logística nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Também naquele estudo indicávamos como prioritária a construção do trecho ferroviário General Luz (Porto Alegre)-Pelotas, diminuindo significativamente o percurso das cargas até o Porto de Rio Grande. A falta de uma ferrovia interligando o porto à rede nacional, de que nos ressentimos, mantém o Estado isolado do resto do País por essa modalidade de transportes e acarreta prejuízos de vulto ao escoamento da produção. Daí a importância da extensão da Ferrovia Norte-Sul de São Paulo até o porto rio-grandino, com a criação da FERROSUL, proposta pelos Estados do Sul, pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (CODESUL), e em boa hora colocada em fase preliminar de aprovação pelo Ministério dos Transportes. Coordenei até o final do mês passado a bancada gaúcha no Congresso Nacional e tive a oportunidade de intermediar uma audiência de lideranças do Rio Grande do Sul com o Ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, para exame do assunto. Com certeza, a expansão da rede ferroviária, através da FERROSUL, revolucionará a infraestrutura de transporte na Região Sul e promoverá o seu desenvolvimento.O projeto da FERROSUL, que teve o endosso das Assembleias Legislativas, seria viabilizado pela criação de uma empresa ferroviária pública resultante da incorporação de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na FERROESTE. Essa empresa seria denominada FERROSUL. E, por acordo de acionistas, assumiria a gestão compartilhada pelos 4 Estados. O Governador paranaense, Roberto Requião, aceita a proposta e tomará as medidas legais e necessárias à sua concretização.Por sua vez, o Ministro dos Transportes determinou à sua Assessoria Técnica que tome as providências cabíveis, com vistas à mudança de traçado da Ferrovia Norte-Sul, permitindo a sua extensão até o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.Neste momento em que investimentos de peso, públicos e privados, são feitos em Rio Grande, transformando-o num Pólo Naval de importância nacional, o apoio do Governo Federal ao prolongamento da Ferrovia Norte-Sul até o porto marítimo do Estado representa, ao lado da duplicação da BR-392, mais um passo indispensável aos objetivos visados pelo empreendimento e uma das melhores notícias ultimamente recebidas pelo Estado, particularmente pela região.Agora é a hora de as Prefeituras, as Câmaras de Vereadores e as entidades de classe se dirigirem aos órgãos estaduais e federais envolvidos na questão para manifestar o seu apoio, com vistas ao cumprimento das múltiplas etapas do megaprojeto, mediante cronograma razoável que não se deixe embaraçar por absurdas exigências burocráticas ou questiúnculas políticas, como é comum acontecer no País.De minha parte, como Parlamentar, solicitei ao Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, no início dos trabalhos da Comissão, a Relatoria do Projeto de Lei nº 5.479, de 2009, do eminente Deputado Professor Ruy Pauletti, que inclui este trecho ferroviário que queremos construir no Plano Nacional de Viação.Portanto, Sr. Presidente, já é consensual a avaliação de que a atual matriz de transportes brasileira precisa ser transformada, se o País quiser manter elevadas taxas de crescimento nos próximos anos. Cerca de 60% das necessidades de circulação de cargas do País são atendidas por rodovias, modalidade cujo custo é consideravelmente superior ao dos transportes ferroviário e hidroviário. A distorção cobra preço elevado, já que o peso excessivo dos transportes na estrutura de custos das empresas coloca-as em sensível desvantagem diante das concorrentes estrangeiras.Por essas razões, estamos atentos no sentido de concretizar esta importante obra da FERROSUL, cuja conclusão será de fundamental importância para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Muito obrigado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Deputados federais decidem criar bancada em defesa da Ferrosul

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS ESTADO DO PARANÁ
Transportes – 11/02/2010 – 17:40

Os deputados das bancadas federais do Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul decidiram criar a bancada em defesa da Ferrosul. A informação foi prestada nesta quinta-feira (11) pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, depois da reunião que manteve com o presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, deputado Jaime Martins (PL/MG), em Brasília.
“A Ferrosul nasce com força política no cenário nacional”, disse Samuel Gomes. “Surgida como decorrência natural da expansão das linhas da Ferroeste, sua criação foi decisão dos governadores reunidos no Codesul com apoio dos legislativos estaduais. Agora, passa a contar com uma bancada no Congresso Nacional. Estamos no rumo certo”.
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), vice-líder do governo Lula e coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, considera importante “unificar as bancadas do Codesul” em torno da idéia da Ferroeste. “O próximo passo será uma audiência com a ministra Dilma Rousseff para pedir que a ferrovia seja incluída no PAC 2”, disse Albuquerque. Para o deputado é importante “transformar o projeto em recursos”.
Segundo ele, já existe “uma visão unitária” dos parlamentares da região Sul sobre o tema. Albuquerque também considera que a extensão de um trecho Sul da Norte-Sul “através da Ferrosul, vai revolucionar” a infraestrutura de transporte da região.
Em relação à Ferrosul, o deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS), indicado pelo PMDB para ser o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, disse que “há entre os governadores (PR, SC, RS e MS) a vontade de que a ferrovia aconteça”. Ao mesmo tempo, informou o deputado sul-mato-grossense, os parlamentares se articulam “todos juntos nas quatro bancadas” com o objetivo de fortalecer politicamente o grupo. “Estamos comprometidos e vamos acompanhar o projeto detalhadamente”, sublinhou.
Importante avanço – A reunião na Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal trouxe um avanço importante para a formação de um bloco coeso em torno da idéia de expansão do modal ferroviário em seu Estado e na região Sul. Para Moka, a ligação Maracaju-Cascavel “beneficia uma região extremamente produtiva e diminui o custo dos transportes para os produtores do Mato Grosso do Sul”.
O deputado José Carlos Vieira (PR), coordenador da bancada de Santa Catarina, defende a expansão da ferrovia na região Sul por entender que “a nova malha ferroviária representará um grande salto em termos de desenvolvimento, podendo ligar, inclusive, aos portos do Oceano Pacífico. O Brasil entrará em um novo ciclo com as ferrovias”. De acordo com Vieira, a integração ferroviária com o Centro e o Sul do País é importante para os catarinenses. O deputado lembrou que o Estado trabalha pela “ligação Leste-Oeste, chamada de Ferrovia do Frango e na Ferrovia Litorânea, que liga os portos de São Francisco do Sul, Itajaí e Imbituba”.
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS), lembrou a determinação dos governos do Codesul (PR, SC, RS e MS) de colocar a temática da Ferrosul como questão fundamental a ser discutida. Ele considera que “a bancada federal dos quatro estados tem que trabalhar em conjunto”. Segundo ele, a conversa com o deputado Jaime Martins, presidente da Comissão, foi altamente positiva porque insere a Ferrosul no centro das decisões. O deputado sul-mato-grossense defende uma articulação das quatro bancadas e também a necessidade de levar a questão à ministra Dilma Rousseff. “Precisamos sensibilizar a ministra e colocar a Ferrosul no PAC 2 para pavimentar o desenvolvimento do Cone Sul”, disse.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Duplicação da rodovia é uma das prioridades

O Nacional – Passo Fundo

Deputado Beto Albuquerque iniciou agenda pelo interior do Estado ontem para ouvir reivindicações dos conselhos de desenvolvimento. Para Passo Fundo, uma das principais demandas é a duplicação da BR-285

Beto: pronto para decolar

Diário da Manhã – Passo Fundo

Em Passo Fundo, o deputado federal e pré-candidato ao Palácio Piratini, Beto Albuquerque (PSB), iniciou na manhã de ontem, 20, a série de encontros em municípios gaúchos para debater soluções aos problemas do Estado. Mas a ocasião passou longe de ser simplesmente uma reunião sobre prioridades regionais. Mesmo extra-oficialmente a campanha já começou. O deputado passo-fundense iniciou pela terra natal uma agenda que deve ser extensa pelo interior do Estado. Durante à tarde, ele seguiu para Erechim.
Batizados de “Desenvolvimento Regional: Assim o Rio Grande vai Decolar de Novo”, os encontros estão sendo sediados pelas Câmaras de Vereadores e contam com a presença de entidades de classe, universidades, Conselhos regionais e membros das comunidades. Na capital do Planalto Médio, o evento teve apoio do Corede da Produção, Acisa e Conselho de Desenvolvimento de Passo Fundo. “É muito importante numa época dessas a gente ter tanta gente aqui presente. Acho que com isso vamos estimular o compromisso de que esse debate seja feito durante todo esse ano que é um período político. Ao promover esse encontro aqui, como vou promover ainda hoje em Erechim, estou querendo que o desenvolvimento regional seja uma pauta, seja assunto”, disse o deputado.
Interiorizar o desenvolvimento foi um dos pontos-chave durante a fala do congressista, o que naturalmente foi recebido com simpatia pelo público. “Minha presença aqui e minha provocação se dá para que não esqueçamos que há no interior do Rio Grande do Sul inteligências acumuladas, trabalhadas e diagnosticadas pelos nossos Coredes, Comudes e universidades que podem e devem nos auxiliar na busca pelo crescimento do Estado. Este não pode ser somente um ano de diagnóstico, porque isso já existe. Precisamos fazer uma agenda de ação, de conciliação e de entendimento”, avaliou. Na opinião de Albuquerque, para que o Estado cresça é preciso “desenvolver por inteiro, tem que interiorizar o desenvolvimento. Levar infraestrutura para o interior, políticas tributárias distintas para estimular novas empresas, novos empregos, novas oportunidades; tem que trazer inovação para o interior, com política de ciência e tecnologia e qualificação profissional – isso que são metas aqui ditas na maioria das intervenções – assuntos estruturantes que são comuns (às regiões)”.
O plenário lotado e a presença de representantes 19 municípios deram uma mostra do poder de mobilização de Albuquerque. “Vim aqui mais para ouvir do que para falar porque quero orientar a minha agenda no Congresso Nacional neste ano de 2010 a partir do que ouvirei aqui e em outras regiões do Estado”, afirmou. Mesmo mantendo o discurso de legislador, sem abrir muito espaço sobre a possível candidatura ao governo estadual, o tema estava implícito e não tardou para que outros membros da mesa se manifestassem em apoio ao deputado.
Investimentos em rodovias, saúde, transporte (com a Ferrosul), agricultura familiar, educação, tecnologia e redução da carga tributária foram demandas confirmadas durante as manifestações dos presentes e comentadas por Albuquerque. “A nossa região da produção pode dar a cada uma das cidades Internet gratuita. O RS é um estado que precisa ter uma visão inovadora e ousada de dar à população esse tipo de ferramental de qualificação. Nós vamos trabalhar nisso, além de iniciar as obras de adequação da BR 285, que interfere nos perímetros urbanos de vários municípios e em Passo Fundo também. Investir para qualificar cada vez mais a saúde de toda a região com os hospitais regionais, nas políticas de saúde básica de cada uma das cidades, apoiar a agricultura familiar, agregando valor a ela. Enfim essas são algumas diretrizes que nós vamos trabalhar e que ficaram muito claras aqui nesse encontro”, afirmou.
Nem chimango, nem maragato
Ainda discreto e extremamente diplomático, apesar de críticas gerais aos últimos governos, Beto preferiu o tom conciliador e defendeu a despolarização, que tem se feito tradicional em solo gaúcho. O deputado, com 47 anos, mais de 20 de vida pública, é um dos nomes mais expressivos do seu partido e também da política riograndense. A sua candidatura poderia significar uma terceira via na disputa Fogaça X Yeda.
“O que eu passei a defender desde o ano passado é a renovação política do Estado, para que possamos sair desse quadro que nos tornou refém de dois ou três partidos que brigam entre si para chamar atenção e que quando governam não resolvem nossos problemas, essa é grande realidade que tem se repetido no Rio Grande”.
Albuquerque afirmou que há anos atrás, os gaúchos eram responsáveis por 10% de toda a riqueza do Brasil. Hoje o Estado produz 6% do PIB brasileiro. “Nós perdemos 40% dessa riqueza e só ficamos assistindo os mesmos no poder, os mesmos querendo voltar e ser novamente o governo, mesmo já tendo governado sem resolver os problemas”, criticou. A perda de espaço no cenário nacional e o desenvolvimento decrescente foram creditados pelo deputado à série de disputas políticas já corriqueiras no Estado. “Nós brigamos muito e resolvemos pouco. A política gaúcha cria mais problema do que resolve e eu acho que é um tempo de reflexão para renovação política, para arranjos políticos novos, não apenas aqueles mesmos que a gente vê a cada eleição se formando, querendo mais uma vez se hegemonizar”, considerou.
“Nós temos discutido não só por uma terceira via, mas por uma frente ampla porque nós precisamos ter no RS um cicli de entendimento. Por isso eu preciso me aproximar de quem pensa diferente de mim, eu tenho que montar uma aliança política com quem está num campo. Se não como eu construo entendimento se eu não estou junto com quem pensa diferente”, explicou. A sentença também pode ser uma tentativa de justificar alianças com partidos de ideologia e origem bastante distintas, como é o caso do Partido Progressista (a priori, extrema direita), originado a partir do antigo Arena. Além do PP, PCdoB, PPS, PV, PR, PSC e PTdoB também estão em tratativas para coligação. “Estes que são partidos fora dos pólos hegemônicos de conflitos e debates. Nós estamos com paciência, com muita perseverança. Cada partido tem o seu tempo, o seu jeito. Mas eu acredito muito numa aliança com esse leque de partidos, incluindo o PTB, que está com pré-candidato na rua, o deputado Lara, que eu respeito muito e nós estamos dialogando. Quem sabe juntaremos todos os esforços para termos uma candidatura única e vencermos as eleições com uma perspectiva muito diferente daquela que nós já vimos e que não deram certo no RS”, informou.
A série de encontros vai seu uma oportunidade importante para sondar quais as necessidades dos eleitores e pode fazer diferença na corrida ao Piratini. Nos bastidores foi especulado que a campanha, se efetivada, pode ter como slogan o título das reuniões: “Assim o Rio Grande vai decolar de novo”. Parece que Beto Albuquerque já começou a alçar vôo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desenvolvimento regional em debate

O Nacional – Passo Fundo

Duplicação do trecho da BR-285 será uma das principais demandas de Passo Fundo
Projetos do Governo Federal,prioridades regionais, planejamentomunicipal e ação da associaçãocomercial estarão em pautahoje pela manhã, durante o seminário“Desenvolvimento regional:assim o Rio Grande vai decolarde novo”. O evento acontecena Câmara de Vereadores e é oprimeiro promovido pelo deputadofederal e pré-candidato ao Governodo Estado, Beto Albuquerque(PSB). Uma atividade semelhanteele realiza ainda essa semanaem Erechim e é o pontapé inicialpara uma série de reuniões queo deputado realiza em todo o Estado.O tema norteará a agendado parlamentar e deve pautar suasarticulações junto ao GovernoFederal, do qual é vice-líder. “Nãohá problema em solo gaúcho quejuntos não possamos enfrentar evencer, sem abrir mão de nossasdiferenças, origens, ideologias econvicções. Precisamos olharpara o futuro”, afirma.Principais demandasO presidente do Conselho Municipalde Desenvolvimento, ElmarFloss, antecipa as demandasque serão apresentadas. Ele justificaque o planejamento seráexposto para que o deputado intercedapor Passo Fundo e regiãojunto ao Governo Federal, viabilizandoarticulações e a vinda derecursos. Uma das principais demandasserá a duplicação da BR-285. O total do trecho é de 17quilômetros, mas a obra devecomeçar pela parte que vai do trevoda Vera Cruz até o trevo daERS-153. “Queremos a duplicaçãoaté a Efrica. Já existe umaemenda do deputado sobre issoe agora queremos implementar aobra”, explica. Além disso, Flossquer o apoio do Governo paraassuntos como a plataforma logísticae a inserção de Passo Fundona rota da Ferrosul. Outrospontos a receber destaque são oParque Científico e Tecnológico,a construção da nova bibliotecamunicipal e o fortalecimento dacultura gaúcha na cidade.
A atividade começa às10h. O deputado federalBeto Albuquerque é oprimeiro a se pronunciar.Depois vem o presidente doConselho Regional deDesenvolvimento, EduardoFinamore, seguido pelopresidente do ConselhoMunicipal de Desenvolvimento,Elmar Floss, e dopresidente da Acisa, DimasFroner. Por fim será abertoespaço para a comunidade.À tarde, Beto estará emErechim, onde debaterá comlideranças de diversossetores da região do AltoUruguai, a partir das 17h,no plenário da Câmara deVereadores do município.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ferrosul para pôr Rio Grande nos trilhos

Diário Popular – Pelotas, 17/1/2010

No auge da discussão em torno da duplicação da BR-392, trecho Pelotas-Rio Grande, o deputado Beto Albuquerque, vice-líder do governo Lula na Câmara Federal, manifestou pela imprensa sua opinião de que, sem a realização daquela obra, não se justificariam os investimentos previstos para ampliar a capacidade operacional do porto da cidade marítima. É que ali, na confluência dessa via com a área de acesso ao ancoradouro, formava-se um dos gargalos do sistema rodoviário de transportes do Estado. De igual forma, a falta de uma ferrovia interligando o porto à rede nacional, de que nos ressentimos, mantém o Estado isolado do resto do país por essa modalidade de transportes e acarreta prejuízos de vulto ao escoamento da produção. Daí a importância da extensão da ferrovia Norte-Sul, a Ferrosul, de São Paulo até o porto rio-grandino, proposta pelos estados do Sul (Codesul) e em boa hora colocada em fase preliminar de aprovação pelo Ministério dos Transportes.
O deputado Beto Albuquerque, vice-líder do governo e coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, há pouco intermediou audiência de lideranças do Rio Grande do Sul com o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, para exame do assunto. Segundo o parlamentar, a expansão da rede ferroviária, através da Ferrosul, revolucionará a infraestrutura de transporte na Região Sul e promoverá o seu desenvolvimento.
O projeto, que teve o endosso das assembleias legislativas, seria viabilizado pela criação de uma empresa ferroviária pública resultante da incorporação de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na Ferroeste. Essa empresa seria denominada Ferrosul e, por acordo de acionistas, assumiria a gestão compartilhada pelos quatro estados. O governador paranaense, Roberto Requião, aceita a proposta e tomará as medidas legais necessárias à sua concretização.
Por sua vez, o ministro dos Transportes determinou à sua assessoria técnica as providências cabíveis com vistas à mudança de traçado da ferrovia Norte-Sul, permitindo sua extensão ao Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Neste momento em que investimentos de peso, públicos e privados, são feitos em Rio Grande, transformando-o num Polo Naval de importância nacional, o apoio do governo federal ao prolongamento da ferrovia Norte-Sul até o porto marítimo do Estado representa, ao lado da duplicação da BR-392, mais um passo indispensável aos objetivos visados pelo empreendimento e uma das melhores notícias ultimamente recebidas pelo Estado e, particularmente, pela região.
Agora é a hora das prefeituras, câmaras legislativas e entidades de classe se dirigirem aos órgãos estaduais e federais envolvidos na questão, manifestando seu apoio com vistas ao cumprimento das múltiplas etapas do megaprojeto, mediante um cronograma razoável, que não se deixe embaraçar por absurdas exigências burocráticas ou questiúnculas políticas, como é comum acontecer no país.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sinal positivo para linha férrea até Rio Grande

Jornal Agora – Rio Grande, 9/1/2010

A criação da Ferrosul pode estar mais próxima. Esta semana, o coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, deputado federal Beto Albuquerque (PSB), foi informado que o Ministério dos Transportes concluiu e já colocou em fase de aprovação o que chama de “ensaio de diretriz de traçado” para estender a ferrovia Norte-Sul de São Paulo até o Porto do Rio Grande.Para Albuquerque, que há pouco tempo intermediou audiência de um grupo de gaúchos com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para tratar deste assunto, a resposta do governo federal atende à ação propositiva dos quatro estados do Sul para a criação da Ferrosul.Segundo o deputado, trata-se de uma visão unitária voltada ao desenvolvimento de toda a região Sul. “A Ferrosul vai revolucionar a insfraestrutura de transporte da região. É um avanço para o Sul do país”, avaliou, afirmando que a partir de agora a ideia é unificar as bancadas do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) para transformar este projeto em recursos.O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, sublinhou que a mobilização da sociedade gaúcha deu grande impulso ao projeto de criação da Ferrosul, proposto pelo Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. A FerrosulA ampliação da ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul é reivindicada pelos governadores do Codesul desde reunião realizada em 18 de novembro em Campo Grande. No dia 9 de dezembro, em audiência realizada com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, foram entregues documentos das Assembleias Legislativas e do Codesul pedindo a criação da Empresa Ferroviária Pública na Região: a Ferrosul. A empresa a ser gerida pelos quatro estados abrangidos pelo Codesul está sendo criada para planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos.A Ferrosul terá como base física a linha existente da Ferroeste, estatal paranaense, e os novos trechos que a mesma construirá ligando o Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Do ponto de vista jurídico, a nova empresa será resultado da incorporação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na Ferroeste, que mudará os seus estatutos, passando a denominar-se Ferrosul. Em seguida, acordo de acionistas assegurará a gestão compartilhada da Ferrosul pelos quatro estados, como preconizado na Resolução Codesul nº. 1.042, aprovada em Campo Grande, em 18 de novembro de 2009.O governador do Paraná, Roberto Requião, anunciou em 18 de dezembro, que enviará à Assembleia Legislativa projeto de alteração da lei de criação da Ferroeste, para a finalidade de abrir caminho à sua transformação em Ferrosul.O ministro Alfredo Nascimento, durante a reunião em Brasília, determinou à assessoria técnica do ministério a inclusão dos projetos da Ferroeste, apoiados pelo Codesul, no sistema nacional de bitola larga. Em cumprimento à ordem ministerial, o corpo técnico informou no último dia 5 ao presidente da Ferroeste que está em fase de aprovação pelo Ministro a diretriz de traçado permitindo que a ferrovia Norte-Sul, hoje prevista para chegar até Panorama (SP) e daí a Porto Murtinho (MS), estenda-se ao porto do Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ministério inicia debate com Ferroeste sobre a extensão da Ferrovia Norte-Sul

Agência Estadual de Notícias – Paraná, 7/1/2010

O Ministério dos Transportes comunicou ao presidente da estatal paranaense Ferroeste, Samuel Gomes, que está concluído e em fase de aprovação um “ensaio” de diretriz de traçado para estender a ferrovia Norte-Sul do estado de São Paulo ao porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, como reivindicado pelos governadores do Codesul – Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul, em Campo Grande, no dia 18 de novembro de 2009, e também por lideranças políticas da região junto ao Ministro dos Transportes em audiência realizada no dia 9 de dezembro, em Brasília. Na ocasião, foram entregues ao Ministro os documentos das Assembleias Legislativas e do Codesul no sentido de criar uma empresa ferroviária pública na região: a Ferrosul.A decisão de criar a Ferrosul foi tomada pelos governadores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul em reunião do Codesul realizada em 18 de novembro de 2009, em Campo Grande. A empresa a ser gerida pelos quatro estados abrangidos pelo Codesul está sendo criada para planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos.A Ferrosul terá como base física a linha existente da Ferroeste, estatal paranaense, e os novos trechos que a mesma construirá ligando o Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “É um crime que o Brasil tenha abandonado o sistema ferroviário. A sua retomada, integrando a malha nos quatro estados da região Sul, que formam a grande zona produtora de grãos e de carne frigorificada, vai representar grande salto de desenvolvimento para todo o País”, analisou nesta quarta-feira (6) o governador Luiz Henrique, de Santa Catarina.Do ponto de vista jurídico, a nova empresa será resultado da incorporação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul como sócios do Paraná na Ferroeste, que mudará os seus estatutos, passando a denominar-se Ferrosul. Em seguida, acordo de acionistas assegurará a gestão compartilhada da Ferrosul pelos quatro estados, como preconizado na Resolução Codesul nº. 1.042, aprovada em Campo Grande, em 18 de novembro de 2009.Para isso, o governador do Paraná, Roberto Requião, anunciou em 18 de dezembro, que enviará à Assembléia Legislativa projeto de alteração da lei de criação da Ferroeste, para a finalidade de abrir caminho à sua transformação em Ferrosul. “Vamos mandar a lei para a Assembléia”, disse Roberto Requião. Segundo ele, o objetivo é fazer a “alteração da composição societária da Ferroeste, que hoje é 99% do Estado do Paraná” para a participação dos demais Estados do Codesul. “A idéia é formarmos uma empresa pública, como o BRDE, que tem funcionado tão bem com a participação dos quatro Estados do Sul, juntos, e com muito mais força para a consecução dos objetivos finais”, afirmou Requião.O ministro Alfredo Nascimento, durante a reunião em Brasília, determinou à sua assessoria técnica a inclusão dos projetos da Ferroeste, apoiados pelo Codesul, no sistema nacional de bitola larga. Em cumprimento à ordem ministerial, o corpo técnico do Ministério informou ontem (5) ao presidente da Ferroeste, que está em fase de aprovação pelo Ministro “ensaio” de diretriz de traçado que permita que a ferrovia Norte-Sul, hoje prevista para chegar até Panorama (SP) e daí a Porto Murtinho (MS), estenda-se ao porto do Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul. Tão logo receba o ensaio de diretriz de traçado, o presidente da Ferroeste o encaminhará “à consideração dos membros do Grupo de Trabalho instituído pela Resolução Codesul nº. 1.042, cujos membros foram indicados pelos governadores, para a elaboração de um documento que oriente os governadores do Codesul sobre os impactos do traçado proposto em cada um dos Estados e na região como um todo”.Segundo o presidente da Ferroeste, “a extensão da ferrovia Norte-Sul ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não deve ser vista como um projeto isolado, porque será complementar aos demais projetos ferroviários já em andamento na região, como a ligação do Mato Grosso do Sul e do Paraguai ao Porto de Paranaguá, a ferrovia da integração que conectará o porto de Itajaí e a ferrovia litorânea catarinense, bem como a recuperação de trechos que eram operados pela Rede Ferroviária Federal e que foram desativados após a privatização. A criação da Ferrosul visa impulsionar todo este conjunto de projetos ferroviários, articulá-los entre si e com os modais rodoviário, hidroviário, aeroportuário, bem como aos portos da região”.O secretário dos Transportes do Paraná, Rogério W. Tizzot, destaca que a ampliação da ferrovia para a região Sul tem ainda mais importância ao criar uma alternativa para aliviar o transporte de cargas nas rodovias do país. “O transporte ferroviário é conhecidamente mais barato que o rodoviário. A ampliação da ferrovia vai ajudar a transferir boa parte das cargas que hoje são transportadas pelas rodovias, gerando mais economia para o setor”.Tizzot reforça também que a ferrovia vai criar um novo eixo de desenvolvimento nos três Estados. “A extensão dos trilhos para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vai ampliar o comércio e a integração entre os estados e entre as regiões e, ainda, ajudar no crescimento de diversos municípios”.BITOLA LARGAAtravés da Resolução Codesul nº. 1.042, firmada em Campo Grande, em 18 de novembro de 2009, os governadores dos quatro estados manifestam “a evidência de que a construção de novas ferrovias no Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste brasileiro, atualmente planejadas e executadas pelo Governo Federal, somente se completa como projeto de integração nacional quando a ferrovia Norte-Sul interligar-se, em bitola larga, com os trilhos da Ferroeste em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, para que, com isso, os portos do Sul do Brasil e não apenas os das demais regiões do País, possam contar com conexões com o interior do território com linhas modernas e de alta capacidade”.Samuel Gomes considera que a elaboração do “ensaio” pela assessoria do Ministério, que será encaminhado à Ferroeste, representa o cumprimento do compromisso do Ministro, assumido durante a reunião de 9 de dezembro, de que os estudos serão feitos pelo governo federal em conjunto com os estados membros do Codesul. “Assim, o ensaio de diretriz de traçado, que nos será encaminhado tão logo tenha aprovação pessoal do Ministro, marca o início do debate técnico sobre o traçado das novas ferrovias que terão que ser construídas em bitola larga para que finde a atual discriminação que pesa sobre a região Sul, suas zonas produtoras e seus portos, até o momento inexplicável e inadmissivelmente excluída do sistema nacional de bitola larga projetado pelo governo federal”, afirma Samuel Gomes.Com a extensão da Norte-Sul ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estaremos “vertebrando o Brasil, no seu interior, por ferrovias em bitola larga, do século 21, de alta capacidade, conectando-as com suas hidrovias, rodovias e portos e possibilitando ao país um salto de produtividade como resultado de uma verdadeira revolução logística”, declarou Samuel Gomes.UNIDADE POLÍTICAA unidade política criada na região também foi destacada por Samuel Gomes: “É preciso lembrar que foi o governador Puccinelli (MS), no início de 2007, em reunião do Codesul realizada em Gramado (RS), quem pela primeira vez propôs a união do Codesul em torno da expansão da Ferroeste e que foi a governadora Yeda Crusius (RS) quem propôs ao Codesul a criação da Ferrosul, em Campo Grande (MS), no dia 18 de novembro de 2009”. Segundo Gomes, “tais propostas somente foram adiante porque contaram com o apoio decidido dos governadores Requião (PR) e Luiz Henrique (SC). Isso demonstra que a união na base da sociedade da região Sul em torno de uma transformação da logística, hoje precária, encontrou expressão na ação política e administrativa dos governadores”.O presidente da Ferroeste destacou que a proposta do governo federal abre o debate técnico e político sobre o ensaio de expansão da Norte-Sul, que terá como um dos espaços principais a Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, presidida pelo deputado Jaime Martins (PR/MG). Gomes ressalta a importância da unidade das bancadas federais dos estados abrangidos pelo Codesul em torno do projeto.O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), vice-líder do governo Lula e coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, ex-Secretário dos Transportes do Rio Grande do Sul (1999 a 2002), que solicitou a audiência com o Ministro, destaca que a resposta do governo federal vem atender “à ação propositiva dos quatro Estados para a criação da Ferrosul, através de uma visão unitária voltada para o desenvolvimento de toda a região Sul”. Segundo o deputado, a extensão da ferrovia Norte-Sul até o Sul do Brasil, “através da Ferrosul, vai revolucionar” a infraestrutura de transporte da região. É um avanço para o Sul”. Albuquerque disse que a partir de agora “a idéia é unificar as bancadas do Codesul e transformar esse projeto em recursos”.Para o deputado estadual gaúcho Jerônimo Goergen (PP), que também participou do encontro com o ministro, “o desenvolvimento dos estudos pelo Ministério é um passo a mais no projeto e fortalece os nossos esforços porque o Rio Grande entra nos trilhos do Brasil”. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, sublinhou que a mobilização da sociedade gaúcha deu grande impulso ao projeto de criação da Ferrosul, proposto pelo Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan, também comemorou a notícia. “Como presidente da assembléia participei desse projeto e fico honrado com esse resultado”. Segundo ele, “é uma grande conquista de um movimento que começou no Paraná, contagiou Santa Catarina, chegou no Rio Grande do Sul e está em vias de ser anunciado pelo em detalhes pelo governo federal”. Para Pavan, essa é uma “obra da maior importância para toda a região Sul porque favorece a superação do gargalo de infra-estrutura rodoviária na região”.O governador em exercício do Mato Grosso do Sul, Murilo Zauith, disse ontem (5) “que a extensão da Norte Sul é uma vitória do Codesul e do empenho dos governadores. A melhoria da logística no Brasil é importante para a conquista de mercados e para baratear o preço do frete. A extensão da Ferroeste de Cascavel a Dourados e Maracaju, ligando o Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, já é um projeto consolidado. Agora, temos esta outra grande notícia, que é de extensão da ferrovia Norte-Sul a Santa Catarina e ao Rio do Grande do Sul. São projetos que somam, no contexto da Ferrosul, em favor do produtor e da economia nacional”.MULTIMODALIDADEQuanto a uma eventual disputa entre os portos que estarão ligados pela nova malha de ferrovias em bitola mista – larga e métrica -, o presidente da Ferroeste Samuel Gomes afirma que “nenhum processo de integração econômica e social é isento de tensões. No novo cenário de integração logística que a Ferrosul criará na região Sul, os portos serão beneficiados em seu conjunto e cada um deles desenvolverá suas aptidões naturais e crescerá em eficiência para melhor servir à economia regional, nacional e sul-americana. O que importa é que a agricultura, a indústria e o comércio passem a contar com uma rede eficiente e de baixo custo de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. Serão os donos das cargas que decidirão o melhor modo de transportá-las, sem submeter-se à exploração de nenhum monopólio. Com isso, ganha o Brasil e a América do Sul. Logo, ganhamos todos”.TRANSPORTE DE PASSAGEIROSO sistema de novas ferrovias que integrarão a região Sul entre si e com o restante do território brasileiro localiza-se “na região agrícola mais produtiva do Brasil e que também é dotada de centros industriais e de grandes portos”, diz o presidente da Ferroeste. “Por isso, estamos falando de ferrovias cuja operação, ante o volume de cargas que movimentarão, gerará receita para pagar o financiamento da construção. O transporte de passageiros não geraria receita para viabilizar a construção das novas ferrovias. Mas, uma vez instaladas as ferrovias, não tem sentido que não as aproveitemos para retomar o transporte de passageiros, entre pontos de densidade populacional média e alta, em trens modernos que desenvolvam velocidades superiores a 130, 140 quilômetros por hora”, completa Samuel Gomes.