quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Beto Albuquerque luta pela consolidação da Ferrosul

Folha On Line de Cruzeiro do Oeste (Paraná) sexta-feira, 2 de abril de 2010


O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, recebeu na terça-feira (30), o prefeito Nelson José Tureck, de Campo Mourão, município por onde passará a extensão da ferrovia em bitola larga que ligará Panorama (SP), Maringá, Chapecó (SC) e Porto de Rio Grande (RS). A construção da ferrovia ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, em Brasília, pelo governo federal.
A nova ferrovia está prevista no Projeto de Lei nº. 5.479/2009, aprovado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, de autoria pelo deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB/RS) e relatado pelo deputado Jaime Martins (PR/MG).O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sendo relator o deputado federal Beto Albuquerque (PSDB/MG), que integra o grupo de parlamentares sulistas que lutam pela criação e consolidação da Ferrosul, a partir da transformação da Ferroeste em empresa regional. A mudança implica na incorporação dos Estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no quadro de sócios da empresa, como decidiram os governadores membros do Codesul (Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul do País).Gomes também conversou com o deputado Beto Albuquerque para solicitar que o projeto seja mantido na forma como foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte. “Precisamos fortalecer as regiões do interior do Brasil que são produtoras de alimentos e que não contam com ferrovias, melhorando a sua infraestrutura logística e sua integração com os demais modais de transporte e com os portos”, justificou.É o caso do Sudoeste do Mato Grosso do Sul, do Noroeste do Paraná, especialmente Campo Mourão, do Cantuquiriguaçu, do Sudoeste do Paraná, do Oeste de Santa Catarina e do Noroeste do Rio Grande do Sul. “São estas as razões que suportaram o nosso pedido ao deputado Beto Albuquerque para que o seu relatório contemple a construção de modernas ferrovias em bitola larga nestas regiões. Temos confiança de que seremos atendidos, porque o deputado é um firme parceiro da Ferrosul”, afirma Samuel Gomes.A construção da ferrovia ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande também foi contemplada no anúncio do PAC 2, em Brasília, pelo governo federal. O projeto é complementar aos ramais que a Ferrosul construirá entre Maracaju (MS), Cascavel, Guarapuava e o Porto de Paranaguá, com a ferrovia Leste-Oeste de Santa Catarina, que ligará o Porto de Itajaí ao município de Dionisio Cerqueira (SC).
02/04/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Presidente da Ferroeste apresenta a Ferrosul em Rio Grande

SITE JORNAL AGORA

O Salão Nobre da Associação Comercial dos Varejistas recebeu, na noite da última terça-feira, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, que palestrou sobre o papel da Ferrosul na integração ferroviária da região sul e a sua conexão com a malha de outras regiões do Brasil e de países vizinhos. O evento reuniu autoridades políticas, militares, civis, comerciantes e empresariado local em uma reunião-jantar.

Na oportunidade, Gomes defendeu que o Brasil necessita de um novo modelo ferroviário para qualificar o desenvolvimento socioeconômico de grandes extensões produtoras do território nacional. Ele também disse que monopólios privados no setor ferroviário são nocivos à economia nacional, porque impõem preços de transporte desnecessários e excessivamente elevados aos produtores e não vinculam os seus objetivos de lucros com as necessidades de desenvolvimento econômico e social do povo brasileiro.

Com isso, a proposta da Ferroeste é fazer uma aliança estratégica entre os quatro estados do Codesul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), ampliando a rede que passará a se chamar Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul). Segundo Gomes, os quatro estados serão proprietários da Ferrosul, sendo que a gestão da empresa será feita em conjunto, com o objetivo de planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos nos quatro territórios que serão atendidos pela companhia que terá 3 mil quilômetros de trilhos. A intenção é contribuir para a redução dos custos logísticos na região, através de amplo atendimento aos agentes econômicos privados.

Conforme Gomes, as linhas da ferrovia com bitola mista (larga e métrica) permitirão a circulação de trens de passageiros, em operação compartilhada com o transporte de cargas. Os trens de passageiros serão modernos e com velocidades superiores a 120 km/h, como se verifica hoje em vários países do mundo, como a Coréia do Sul, China, Austrália, África do Sul e Espanha. No RS, Gomes informou que 238 cidades deverão ser cortadas pelos trilhos. O projeto também ligará o porto do Rio Grande à cidade de Antofagasta, no Chile, com a criação do corredor bioceânico, operando uma das maiores fronteiras agrícolas do mundo e contribuindo para a industrialização do interior, conforme o presidente.

Porto do Rio Grande apoia o projeto
Na manhã de ontem, Samuel Gomes visitou o superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis. Durante o encontro foi dado início às discussões para criação de uma agenda estratégica para tratar da integração do porto rio-grandino com a Ferrosul. Na ocasião, Ramis confirmou o interesse do porto gaúcho em ser parceiro do projeto.
O superintendente do porto gaúcho lembrou que Rio Grande está em pleno crescimento, com implantação e ampliação de terminais portuários, com tendência de passar de uma movimentação média anual de 25 milhões de toneladas para 50 milhões até 2015. “Para isso, já estamos trabalhando com foco na ampliação da infraestrutura e uma ferrovia como a Ferrosul vem ao encontro de nossos objetivos. Precisamos de alternativas eficientes para escoar nossas cargas e continuar garantindo qualidade e competitividade ao porto rio-grandino que em breve terá calado de 47 pés, um dos maiores do Conesul”, ressaltou Ramis.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Samuel deixa Ferroeste acreditando na Ferrosul

SITE CORREIO DO LITORAL

O advogado Samuel Gomes, depois de sete anos e meio, está deixando a direção da Ferroeste, única operadora ferroviária pública do país.

Gomes iniciou sua trajetória na empresa em janeiro de 2003, como diretor administrativo, financeiro e jurídico, cargo no qual adotou as medidas judiciais que resultaram na retomada da Ferroeste ao controle do Estado em 18 de dezembro de 2006.

Como diretor presidente, Samuel Gomes articulou, em conjunto com forças políticas, econômicas e sociais da região Sul, o movimento pela criação da Ferrosul, empresa dos Estados do Codesul (PR, SC, RS e MS), a partir da base da Ferroeste. A lei que cria a Ferrosul foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa do Paraná e aguarda a sanção do governador do Estado. Nos demais estados do Codesul, tramitam as leis autorizando a participação dos mesmos na Ferrosul.

Em 3,5 anos de operação, a Ferroeste foi mais eficiente que a empresa privada que lhe antecedeu. Transportou 5,3 milhões de toneladas, gerou economia de R$ 74 milhões para os produtores apenas em pedágio rodoviário, e R$ 2,1 milhões de ICMS para o Estado.

Em sua despedida, Samuel Gomes divulgou carta aos funcionários e carta aberta em que faz um balanço de sua gestão, a qual finaliza: ¨O Padre Antonio Vieira pregou, em 1669, que a pior cegueira é a que acomete os que têm o ofício ser os olhos da República. É preciso atenção e olhos abertos. A cobiça ainda ronda. Lutar pela Ferrosul é amar o Brasil. Continuem contando comigo¨.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Porto do Rio Grande e Ferroeste realizam parceria em prol da Ferrosul

SITE NET MARINHA

O superintendente do Porto do Rio Grande (RS), Jayme Ramis, recebeu ontem (07), o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Durante o encontro foi dado início às discussões para criação de uma agenda estratégica para tratar da integração do porto rio-grandino com a Ferrosul (Ferrovia da Integração do Sul S/A). Na ocasião, Ramis confirmou o interesse do porto gaúcho em ser parceiro do projeto.

A Ferrosul pretende integrar por ferrovia os Estados do Codesul – Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul (PR, SC, RS e MS) aos portos da região Sul através de três mil quilômetros de novas ferrovias, a partir da base da Ferroeste, estatal paranaense que faz a ligação de Guarapuava a Cascavel, no Paraná. Em uma segunda etapa será feita a conexão de Rio Grande com a cidade de Antofagasta, no Chile, com o avanço do projeto do corredor bioceânico. As obras estão previstas para iniciarem em 2011.

Na opinião de Gomes, essa será uma grande malha ferroviária que levará desenvolvimento aos estados do Sul e proporcionará competitividade com redução de até 40% no valor do frente em comparação com o modal rodoviário. O presidente da Ferroeste disse ainda que a Ferrosul, que terá ferrovia com bitola mista - larga e métrica - está encarregada de planejar, construir e operar nos quatro estados do Codesul. Também lembrou que a nova ferrovia terá conexão com as ferrovias existentes, rodovias e hidrovias, aumentando assim a importância e protagonismo dos portos do Sul do Brasil no Conesul.

O superintendente do porto gaúcho lembrou que Rio Grande está em pleno crescimento, com implantação e ampliação de terminais portuários, com tendência de passar de uma movimentação média anual de 25 milhões de toneladas para 50 milhões até 2.015. ¨Para isso, já estamos trabalhando com foco na ampliação da infraestrutura e uma ferrovia como a Ferrosul vem ao encontro de nossos objetivos. Precisamos de alternativas eficientes para escoar nossas cargas e continuar garantindo qualidade e competitividade ao porto rio-grandino que em breve terá calado de 47 pés, um dos maiores do Conesul¨, ressaltou Ramis.

Além disso, na reunião foi tratado sobre a possibilidade, com a instalação da Ferrosul, de atrair para o Porto do Rio Grande cargas, principalmente granéis agrícolas, do Paraguai. Com a implantação da nova ferrovia, a Ferroeste vai deixar de existir e passará a integrar a Ferrosul. Os estados contemplados pela iniciativa serão integrados como sócios, compartilhando o processo administrativo.

Porto de Rio Grande é expositor do ITS 2010

O Porto de Rio Grande terá um estande de 50 metros quadrados na terceira edição do Itajaí Trade Summit. O evento destinado a profissionais de grandes, médias e pequenas empresas exportadoras, importadoras, prestadoras de serviços e equipamentos, o ITS 2010 é o mais qualificado encontro da área de Logística, Transporte e Comércio Internacional das regiões Sul e Sudeste do Brasil e dos países do Mercosul. Realizado pela NetMarinha, empresa que administra o maior portal de comércio internacional e logística do Brasil, o evento está em sua terceira edição. Em 2009, a feira atraiu mais de sete mil visitantes e 60 expositores à cidade portuária de Itajaí (SC).

Paralelamente à feira, acontece o Fórum NetMarinha 2010. Através dele, serão realizados seminários, workshops e debates para trazer ao público as discussões atuais do comércio internacional e logística. Com a participação de representantes da indústria, especialistas e entidades relacionadas à área, serão debatidas questões de interesse do setor no Brasil.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Criada a Ferrosul

SITE AVICULTURA INDUSTRIAL

A integração ferroviária entre os quatro Estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) - Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná.

O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. "Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos", disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário.

"A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. "A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora, e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos."

O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.

domingo, 13 de junho de 2010

Criação da Ferrosul é estratégica para o Brasil e a América do Sul

SITE BRAZILIA

A integração ferroviária entre os quatro estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul – e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná. O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. “Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário. "A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. “A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora [km/h], e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos”. O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.