segunda-feira, 14 de junho de 2010

Criada a Ferrosul

SITE AVICULTURA INDUSTRIAL

A integração ferroviária entre os quatro Estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) - Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná.

O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. "Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos", disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário.

"A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. "A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora, e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos."

O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.

domingo, 13 de junho de 2010

Criação da Ferrosul é estratégica para o Brasil e a América do Sul

SITE BRAZILIA

A integração ferroviária entre os quatro estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul – e a Região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina ficará a cargo da Ferrovia de Integração do Sul S.A. (Ferrosul). O projeto de lei que cria a ferrovia foi aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná. A linha terá aproximadamente 3,3 mil quilômetros e deverá ficar pronta até 2013.

Trata-se da ampliação da antiga Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), uma linha de 248 quilômetros que liga as cidades de Guarapuava e Cascavel, no Paraná. O diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes disse que a macrorregião do Codesul contará com uma moderna empresa pública de planejamento, construção e operação de ferrovias e sistemas logísticos. “Vai enfrentar e vencer a barreira que os altos custos logísticos representam para o desenvolvimento econômico e social da integralidade do seu território, especialmente das regiões mais distantes dos portos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Gomes, a expansão da companhia estatal paranaense é estratégica para a Região Sul, o Centro-Oeste, o Brasil e a América do Sul. Segundo ele, a redução média de custos estimada é de 30% nos fretes em condições normais de operação, em comparação com as tarifas do transporte rodoviário. "A empresa vai operar sistemas logísticos numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e que tem polos industriais importantes, como Curitiba, Caxias do Sul [Rio Grande do Sul] e Joinville [Santa Catarina]. Com a realização do projeto da Ferrosul, a grande região do Codesul passará a contar com um conjunto de ferrovias e sistemas logísticos à altura dos melhores do mundo", ressaltou.

Para Gomes, depois que a infraestrutura para o transporte de cargas estiver pronta, será preciso buscar o melhor aproveitamento da ferrovia. “A construção de ferrovias para o transporte de passageiros apresenta grandes dificuldades, pelo alto custo da infraestrutura. Entretanto, do ponto de vista técnico-operacional, é perfeitamente possível o compartilhamento da linha. Com cargas, os trens trafegam a velocidades próximas a 100 quilômetros por hora [km/h], e com passageiros podem desenvolver velocidades de 130km/h, 150km/h. Assim é feito em outros países e assim faremos”. O diretor-presidente defende que as ferrovias planejadas pelo governo federal na região do Codesul fiquem sob a responsabilidade da nova empresa. Segundo ele, a ideia é que a tradição da Ferroeste de trabalhar com o Exército seja mantida.

Papel da Ferrosul é discutido em seminário internacional na Bolívia

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - PARANÁ

O papel da Ferrosul na integração ferroviária sul-americana foi destacado no seminário internacional sobre “Integração Ferroviária e Intermodal Sur-Sur”, que se encerrou sexta-feira (11), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, gestor do Fórum Permanente de Integração Logística entre as regiões sul-americanas do Codesul/Zicosul, lembrou que “a união dos países latino-americanos contempla ampla conjunção de fatores políticos, econômicos e culturais, incluindo a integração física por rodovias, ferrovias, hidrovias e pontes”.

O objetivo do seminário, organizado pela Fundação Ferroviária Espanhola (FFE) e governo boliviano, foi debater as iniciativas de integração do transporte intermodal e a infraestrutura de países como Brasil, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. O presidente da Ferroeste falou sobre a importância da implantação do corredor bioceânico entre os portos de Paranaguá, no Brasil, e de Antofagasta, no Chile, para a integração sul-americana, e sobre o papel da Ferrosul neste projeto. Os países participantes do seminário saudaram a criação da Ferrosul como um grande acontecimento destinado a impulsionar a integração ferroviária sul-americana.

“O eixo ferroviário entre Paranaguá e Antofagasta, que ligará por ferrovias o Paraná, Paraguai, Noroeste e Norte da Argentina e Chile, é um dos projetos mais importantes para o estabelecimento desta nova realidade na América do Sul”, disse Gomes. Segundo o presidente da Ferroeste, a construção do corredor ferroviário bioceânico “é um dos mais importantes projetos de integração física do subcontinente sul-americano”.

Participaram do seminário internacional sobre “Integração Ferroviária e Intermodal Sur-Sur”, em Santa Cruz de la Sierra, autoridades de ministérios da área de transporte, obras públicas e infraestrutura dos países da região, dirigentes de empresas ferroviárias e lideranças do setor, interessados no planejamento, financiamento e gestão do transporte ferroviário.

sábado, 12 de junho de 2010

Ferrosul seria uma alternativa

PIONEIRO

Uma das alternativas para que a região tenha novamente um ramal ferroviário ativo (como na foto ao lado, em Forqueta, na década de 1940) está na implantação da Ferrosul. Proveniente da Ferroeste, a única empresa pública a administrar rodovias no país, a Ferrosul teve criação aprovada na última terça-feira pela Assembleia Legislativa do Paraná, estado a qual pertence.

Atualmente, o traçado da Ferroeste liga o Mato Grosso do Sul ao Paraná e a intenção é de que o novo trajeto da ferrovia seja interligado à Ferronorte, em construção no centro e norte do país, descendo a Santa Catarina até o porto de Rio Grande. A empresa seria administrada em conjunto pelos governos dos quatro Estados, tendo chance de ter participação privada.

No traçado esboçado para atravessar o Estado, a Ferrosul não contempla a região da Serra, mas a trajetória ainda está sendo estudada e a nova ferrovia pode ser desviada para contemplar o pedido de empresários locais.

– É tarefa da Ferrosul estabelecer plano diretor de macrologística da região Sul. O desenho não é definitivo e precisa da intervenção e diálogo para o melhor traçado – disse o diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

Após a lei de criação da Ferrosul ser sancionada pelo governador paranaense, ainda precisam ser feitos acordos com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina para a implementação da nova empresa estatal.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sugerida a integração com a malha da Ferroeste

PIONEIRO

Caxias do Sul – O transporte ferroviário de cargas está em pauta desde ontem na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). A intenção é apontar soluções viáveis para a reativação do serviço em municípios da região.

O 2º Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas foi aberto com palestra do diretor-presidente da Ferroeste S.A., Samuel Gomes, entusiasta da expansão da malha férrea que hoje passa no Mato Grosso do Sul e no Paraná para os Estados de Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. O palestrante defendeu que a extensão das ferrovias com bitolas que suportam o transporte de cargas para esses Estados ocorra com a criação da Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul), que agregaria à Ferroeste os serviços no sul do país. A empresa é estatal no Paraná e seria administrada em conjunto com os governos dos demais Estados, podendo também ter participação privada. Segundo Gomes, a Assembleia Legislativa paranaense deverá votar amanhã o projeto de lei que permite a associação de Santa Catarina e Rio Grande do Sul à empresa.

– A Ferrosul terá como tarefa recuperar os trechos abandonados pela concessionária privada dentro de uma política de desenvolvimento, estabelecendo um modelo de gestão compartilhado entre o poder público e o setor privado – disse Gomes.

O traçado da ferrovia no Estado ainda não está definido e deve ser estudado juntamente com as classes empresariais e políticas das cidades, mas alguns municípios estão contemplados na lei como referência da malha: Panorama (SP), Maringá (PR), Chapecó (SC) e Pelotas (RS).

A participação de Caxias do Sul, com ligação a Carlos Barbosa, seguindo a Montenegro e ao porto de Rio Grande, está sendo avaliada pela quantidade de cargas que chegam e saem da cidade. São pelo menos 3 milhões de toneladas por ano levadas a outros pontos do Brasil por rodovias.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Caxias entre as pontas da Ferrosul

JORNAL O PIONEIRO

Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas segue até esta terça na cidade debatendo a viabilidade dos trens

O transporte ferroviário de cargas está em pauta desde essa segunda-feira na Câmara de Indústria Comércio e Serviços da cidade, que pretende apontar soluções viáveis para a reativação do serviço em municípios da região. O 2º Seminário de Transporte Ferroviário de Cargas foi aberto com palestra do diretor-presidente da Ferroeste S.A., Samuel Gomes, que tratou da expansão da malha férrea que passa pelo Mato Grosso do Sul e Paraná para os estados de Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, contemplando Caxias do Sul.

O palestrante defendeu a extensão das ferrovias para o transporte de cargas a esses estados com a criação da Ferrovia da Integração do Sul (Ferrosul), agregada à Ferroeste.

_ A Ferrosul terá como tarefa recuperar os trechos abandonados pela concessionária privada dentro de uma política de desenvolvimento, estabelecendo um modelo de gestão compartilhado entre o poder público e o setor privado _ afirmou Gomes.

O traçado da ferrovia no Estado ainda não está definido e deve ser estudado juntamente com as classes empresariais e políticas das cidades. A participação de Caxias do Sul, com ligação à Carlos Barbosa, seguindo a Montenegro e o porto de Rio Grande está sendo avaliada pela quantidade de cargas que chegam e saem da cidade. São pelo menos 3 milhões de toneladas por ano levadas a outros pontos do Brasil por rodovias.

O seminário segue nesta terça-feira, com programação das 8h às 17h, no auditório da CIC. Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da América Latina Logística estão entre os palestrantes.